mito ciencia rito tecnica

[Para o homem primitivo] (…) não há desejo que não seja desejo de algo. (…) o desejo põe o seu objecto como independente de si mesmo; o nosso sujeito primitivo deu (…) um passo na direcção da concepção de um outro e, portanto, na direcção de uma concepção de si mesmo como algo diferenciado desse outro. A sua «simplicidade absoluta» está à beira de se cindir. Contudo, a consciência não é ainda um agente: não possui qualquer concepção da sua própria natureza ou do valor do seu desejo primitivo. Permanece como escrava do apetite e do impulso. Este, grosseiramente, é o estado da consciência animal que explora o mundo puramente como objecto do apetite e que, não sendo nada para si mesma, é desprovida de uma vontade genuína. Neste estádio, o objecto do desejo é apenas concebido como uma falta, sendo que o próprio desejo destrói ou consome a coisa desejada. Segue-se um «momento» peculiar na consciência da subjectividade primitiva. Trata-se do momento da oposição. O mundo não se limita a não cooperar com as exigências do apetite: ele resiste-lhes activamente. A alteridade do meu mundo constitui-se ela própria como oposição. Parece remover o objecto do meu desejo, lutar por ele, procurando a minha destruição enquanto adversário. Nesta altura, o eu «encontrou a sua contraparte», seguindo-se daqui (…) a «luta de vida ou morte com o outro», na qual o eu começa a conhecer-se a si mesmo como vontade, como poder, confrontado com outras vontades e outros poderes. A completa…

Mª ALBUQUERQUE RAMOS A CONSCIÊNCIA MÍTICA ARCOVERDE - PE 2013 TACIANE SILVA DOS SANTOS BÁRBARA ARAÚJO TORRES MELO LUANA RAMOS DOS SANTOS RAQUEL GOMES DOS SANTOS LAYS Mª ALBUQUERQUE RAMOS A CONSCIÊNCIA MÍTICA Pesquisa para avaliação semestral do Curso de Licenciatura em Letras, ministrada na Aesa Cesa, em cumprimento as exigência as para obtenção da nota do…

ORTEGA Y GASSET MEDITAÇÃO SOBRE A TÉCNICA Tradução JOSÉ FRANCISCO P. DE ALMEIDA OLIVEIRA série PENSAMENTO LIBERAL 1. O essencial von Mises, Murray N. Rothbard 2. Desemprego e política monetária, Friedrich A. Hayek 3. Esquerda e direita, Murray N. Rothbard 4. O mercado, Ludwig von Mises 5. A lei, Frédéric Bastiat 6. Entre os cupins e os homens, Og F. Leme 7. Meditação sobre a técnica, Ortega y Gasset n. INSTITUTO LIBERAL RIO DE JANEIRO/1991 IX AS FASES DA TÉCNICA ' O assunto é…

cujo eles são: Social e Primitivo. Com os seguintes tópicos: Piedade, Liberdade, Consciência de Liberdade, Perfectibilidade e Reflexão. Segundo Rosseau. São expressados nossas opiniões. Como já havia dito na introdução neste trabalho, já foi tratado sobre os tópicos características de Rosseau na sociedade primitiva e na atual, ou seja, social. Completamente distintas, porém concretas mostrando como era agido naquela época da antiguidade os tais conceitos: Piedade, liberdade, Consciência…

Consciência mítica e consciência reutilizam os mitos para explicar e entender a realidade fatores catastróficos no qual a razão não consegue explicar. O mito na antiguidade era a pedra fundamental de uma sociedade, e ele ditava as regras, determinavam comportamento, criava uma mentalidade coletiva. Na atualidade, ainda possuímos padrões de comportamento coletivo que interferem sobremaneira na sociedade, mesmo em tempos de ciência e tecnologia, como o mito, como a crença desmedida de…

filosofia A Consciência mítica No decorrer do tempo, diversas civilizações, de diferentes épocas utilizaram de seu imaginário para criar mitos que apaziguavam seus povos na tentativa de atribuir a resposta para tantos “porquês” surgidos frequentemente. Como os povos indígenas brasileiros e os gregos dos tempos homéricos que apresentavam mitos semelhantes como forma de explicar os males ocorrentes em seu meio (vide pagina 54, primeiro e segundo parágrafos da introdução). 2. O…

FACULDADE “CASTELO BRANCO” – FICAB Curso: História Periodo: 1º Ano: 2011 Matéria: Introdução aos Estudos Históricos Professor: Leonardo Alunos Integrantes: 01 – Porque para o primitivo nada é natural ? R: Porque o Homem recorre aos deuses para suas aflições 02 – O que são ritos ? R: Os ritos são um conjunto de praticas simbólicas através dos quais o homem entra em contato com o sagrado (transcendendo sua condição profana). O homem através dos mitos imitam os gestos…

SINOPSE: Uma análise do Mito: definição, consciência mítica, linguagem literária e um relato da mitologia ao mito vivo. INTRODUÇÃO O homem é um animal que pensa, age, cria coisas novas e transforma a natureza e a própria sociedade. Assim, ele é responsável por seus atos e quase sempre pela sua situação. Por isso, quando tratamos de coisas humanas, devemos buscar as explicações no próprio homem: em seus atos, pensamentos, suas instituições e construções. Para termos uma visão…

reflexão sobre as relações do homem enquanto indivíduo, pressupondo que, tanto o desenvolvimento individual quanto social, articula o dualismo instintivo numa tentativa de manter o desenvolvimento do individuo e da civilização sob pressão através do controle das energias instintivas. Freud busca tecer sua teoria entre a força de autopreservação e autodestruição, remetendo-a para o dualismo instintivo entre amor e agressão. Para explicar a vida mental do individuo, Freud recorre à…

Consciência mítica está num grau de reflexão mais básico, mais imediato, mais prático e mais instintivo. Consciência filosófica está num grau de reflexão mais elevado, menos imediato, menos prático e mais racional. Antes de se passar para a consciência filosófica é necessário ter vivido a consciência mítica. A consciência mítica está ligada a emoção e a consciência filosófica está ligada a razão. Portanto, somente pessoas amadurecidas emocionalmente conseguem ter pensamentos realmente…