Analise De Um Soneto De Camoes

Escola Secundária Dr. Jorge Augusto Correia – Tavira Português – 10º ano Prof.ª: Ana Cristina Matias SEQUÊNCIA DE APRENDIZAGEM: Camões Lírico 1. Relação da designação «poesia lírica» com o mito de Orfeu Orfeu Alexandre Séon, Os Lamentos de Orfeu, Paris, Museu d’Orsay Filho do rei da Trácia, Eagro, e da musa Calíope, Orfeu é o maior poeta lendário da Grécia. Cumulado com os dons de Apolo, ele recebeu, como presente do deus, uma lira de sete cordas à qual, segundo se…

Minho Luís de Camões Trabalho elaborado por: Ana Patrícia Barbosa Araújo 10º Ano Nº3 Turma 54 – Técnico de Comércio Formadora: Ana Barbosa Disciplina: Língua Portuguesa Data de entrega: 1 de Fevereiro de 2013 Conteúdo Introdução 3 Vida e obra de Luís de Camões 4  Vida 4  Obra 5 Principais características do Renascimento na literatura. 5  Principais temas na lírica camoniana 6 Formas poéticas tradicionais na lírica de Camões 6 …

clássico passou a buscar compreender a harmonia do universo além de noções como equilíbrio entre razão e emoção, verdade e beleza. Na literatura, surgiu o soneto, o verso decassílabo e a oitava rima, graças ao poeta português Sá de Miranda. A busca pela perfeição numérica e estética também é constante, como podemos ver em Os Lusíadas, obras de Camões considerada a mais importante do período. Compreender o básico do contexto histórico e das características do classicismo é muito…

Análise do soneto “Alma minha gentil que te partiste” Alma minha gentil, que te partiste Tão cedo desta vida descontente, Repousa lá no Céu eternamente, E viva eu cá na terra sempre triste. Se lá no assento etéreo, onde subiste, Memória desta vida se consente, Não te esqueças daquele amor ardente Que já nos olhos meus tão puro viste. E se vires que pode merecer-te Alguma cousa a dor que me ficou Da mágoa, sem remédio, de perder-te Roga a Deus, que teus anos encurtou, Que tão

molesta morte sua, Como se fora pérfida inimiga. Se dizem, fero Amor, que a sede tua Nem com lágrimas tristes se mitiga, É porque queres, áspero e tirano, Tuas aras banhar em sangue humano. (Camões, Os Lusíadas - episódio de Inês de Castro) Molesta = lastimosa; funesta. Pérfida = desleal; traidora. Fero = feroz; sanguinário; cruel. Mitiga = alivia; suaviza; aplaca. Ara = altar; mesa para sacrifícios religiosos. …

Camões Lírico Luís Vaz de Camões: -Nascimento- 1524/1525 -Frequenta os meios aristocráticos e leva uma vida boémia e desregrada, sendo encarcerado na prisão do tronco porque se envolveu numa luta em que feriu um funcionário do Paço- 1552 -Parte para a Índia- 1552 -Permanece em Goa, Golfo Pérsico, Ternate, Macau e Cochinchina, onde exerce cargos, é novamente preso e escreve parte de “Os Lusíadas”, entre outros textos- 1552/1567 -Segue para Moçambique, onde permanece dois anos à espera…

“MUDAM-SE OS TEMPO E MUDAM-SE AS VONTADES” E “TRANSFORMA-SE O AMADOR NA COUSA AMADA” DE LUIS VAZ DE CAMÕES E ALGUMAS POSSÍVEIS INTERTEXTUALIZAÇÕES Por Vanessa Santana da Cruz O poema “Mudam-Se Os Tempos E Mudam-Se As Vontades” de Luis Vaz de Camões obedece à estrutura de um soneto, com duas quadras e dois tercetos, dispostos em rimas. Nos dois primeiros quartetos as rimas encontram-se entrelaçadas, seguindo a ordem [abba, abba]. Prontamente nos tercetos, percebe-se que os versos um e…

palavras e transformá-las em verdadeiras jóias (bem dispostas no texto, de forma a traduzir o pensamento e publicar as idéias) é o que busca todo o artesão da palavra. SEGUNDA-FEIRA, 24 DE MAIO DE 2010 Análise do Soneto de Camões Que se entende por literatura? Tomemos o conhecido soneto camoniano: Sete anos de pastor, Jacó servia Labão, pai de Raquel, serrana bela; Mas não servia ao pai, servia a ela E a ela só por prêmio pretendia. Os dias, na esperança de um só dia…

paraíso. Ele uRliza arRfcios e argumentos para tentar convencer o anjo a deixa-­‐la entrar diz que apenas criava as mulheres para os padres. Após a análise desse trecho, podemos ver que Gil Vicente criRca o homem que se aproveita de outros e também da igreja que nesse caso é pecadora e …

TRANSFORMA-SE O AMADOR NA COISA AMADA POESIAS DE LUÍS VAZ DE CAMÕES ANÁLISE Transforma-se o amador na coisa amada, Por virtude do muito imaginar; Não tenho logo mais que desejar, Pois em mim tenho a parte desejada. Se nela está minha alma transformada, Que mais deseja o corpo de alcançar? Em si somente pode descansar, Pois consigo tal alma está ligada. Mas esta linda e pura semidéia, Que, como o acidente em seu sujeito, Assim como a alma minha se conforma, Está