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CELESTINA: UMA REPRESENTAÇÃO DA MULHER SATÂNICA NA IDADE MÉDIA Fernanda Câmara Maciel Graduanda do Curso de Letras- Universidade Estadual do Maranhão E-mail: nandinhacm15@hotmail.com Thays Mara Louzeiro Mendes Graduanda do Curso de Letras- Universidade Estadual do Maranhão E-mail: maralouzeiro_louzeiro@hotmail.com Prof.ª Esp. Renata Alves da Silva Prof.ª de Língua Espanhola – Universidade Estadual do Maranhão Especialista em Língua Portuguesa, Literatura e Linguística – CAPEM E-mail: lunamelrenaty@hotmail.com e lunamelrenaty@yahoo.com.br RESUMO: Este artigo busca relacionar a figura feminina com o universo demoníaco, perpassando pelo mito de Pandora, na Antiguidade Clássica, pelo Pecado Original, no Cristianismo e pelo contraponto da idealização de Maria e a desvalorização da mulher real (descendente de Eva), na Idade Média. O conceito da mulher como agente de Satã, é pertinente, em especial, ao período medievo, assim como o nosso objeto de estudo, a personagem Celestina, da obra La Celestina, de Fernando de Rojas. Analisa-se ainda o pacto diabólico (Ato III) realizado pela mesma, como meio de comprovação de seu perfil maquiavélico. PALAVRAS-CHAVE: mulher – satanismo – Celestina ABSTRACT This article seeks to relate the female figure with the demonic world, passing by the myth of Pandora, in Classical Antiquity, Original Sin, Christianity, and the counterpoint of the idealization of Mary and the devaluation of the real woman…

focalizando as disciplinas de Artes, Literatura e História como campos profícuos para a sua inserção. Desse modo, o mercado editorial que, anteriormente (a partir de 1998), quando da divulgação dos Temas Transversais, já havia se adaptado à demanda da Pluralidade Cultural, se adapta ao novo filão: livros literários que tragam a discussão das relações étnico-raciais – aqui, no caso específico, em relação ao negro. Por certo, na história da literatura brasileira, bem como na…

CHARTIER, Roger. “Introdução” e “Capítulo IV: Textos, impressos, leituras”. In: ______________. História Cultural: entre práticas e representações. Algés: Editora Difel, 2002. Introdução: Por uma sociologia histórica das práticas culturais. Os ensaios de Roger Chartier, que compõem os capítulos do presente livro, foram escritos na década de 1980. O livro coloca-se “como resposta à insatisfação sentida” sobre o postulado da história cultural francesa como história das…

Centro Universitário do Sul de Minas – UNIS-MG. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, ou parte do mesmo, sob qualquer meio, sem autorização expressa do UNIS-MG. 3 Língua Portuguesa - Comunicação e Expressão 4 Língua Portuguesa - Comunicação e Expressão REITOR Prof. Ms. Stefano Barra Gazzola GESTOR Prof. Ms. Wanderson Gomes de Souza Supervisora Técnica Profª. Ms. Simone de Paula Teodoro Moreira Design Instrucional Prof. Celso Augusto dos Santos…

e o irracional fazem aliança, se sustêm e se reforçam multuamente" (1991: 11). Esse estudo mostra, aliás, que a preocupação de Sokal e Bricmont com a apropriação indevida de conceitos científicos pelo discurso recente da filosofia deveria ser complementada pela preocupação com um perigo ainda maior: o da contaminação mística do próprio campo científico, perpetrada insistentemente pelos arautos de um novo holismo tecno-ecológico, como Fritjof Capra e Gregory Bateson. A imaginação mítica…

Universidade Anhanguera - Uniderp Centro de Educação a Distância PÓLO PADRÃO - PEDAGOGIA Fernanda Rodrigues Lopes – RA 7925681252 Deise Cristina Trigueiro Farrel - RA 429161 Aparecida Celestina Batista - RA 8308769322 Viviani Toledo Martins -RA 439255 Fundamentos e Metodologia de Língua Portuguesa Tutora presencial: Prof.ª Ma. Letícia C. S. P. Oliveira Campo Grande – MS 24 de março de 2015. Diferenças da fala e Escrita LINGUAGEM É A REPRESENTAÇÃO DO PENSAMENTO, POR MEIO DE SINAIS,…

classes trabalhadoras. E busca verificar em um dos ramos trabalhistas que mais crescem em nossos dias, que é o setor bioenergético, as condições que estão sendo oferecidas ao trabalhador, para que o mesmo possa manter-se a si, a sua família, seu contexto social e principalmente trabalhista saudáveis. Para examinar esse contexto objetivando avaliar a Qualidade de Vida dos trabalhadores de uma especifica Usina Sucroalcooleira, o estudo apoia-se na utilização de um questionário que…

Mário J. Valdes Um modelo hermenêutico para uma história literária comparativa Um modelo hermenêutico para uma história literária comparativa Mário J. Valdes Tradução: Laura Bocco (UFRGS) VALDES, Mario J. A hermeneutic model for comparative literary history. Poligrafias: Revista de literatura comparada. México, n.1 p.9-21, 1996. Comentário: Luís Roberto Cairo (UNESP-CNPQ) UM MODELO HERMENÊUTICO PARA UMA HISTÓRIA LITERÁRIA COMPARATIVA Em 1958, Fernand Braudel escreveu que as…

nos deixa e separados. Que eu, se tenho nos olhos malferidos Pensamentos de vida formulados, São pensamentos idos e vividos. Machado de Assis RESUMO Este trabalho visa delinear o perfil da mulher nas crônicas machadianas, visto que esta parte de sua obra, também de grande importância, ainda é pouco estudada. Para se chegar a uma caracterização da mulher, foram analisadas duas crônicas, uma de 1861 e outra de 1871, as quais tratam deste tema. O autor também prolonga a sua…

práticas do escrito, não nos mundos antigos ou medievais, mas no longo tempo de uma modernidade que se desfaz, talvez, diante de nossos olhos. Um ensino como esse teria sido impossível sem os trabalhos de todos aqueles que transformaram profundamente as disciplinas que constituem seu embasamento: a história do livro, a história dos textos, a história da cultura escrita. É lembrando minha dívida para com dois deles, hoje desaparecidos, que gostaria de iniciar esta lição. São poucos os…