amor cortes

AMOR CORTÊS A teoria do amor cortês pressupõe na concepção idealizada do trovador colocando a dama em posição de superioridade, assumindo o papel de total servidão e submissão. O alvo de desejo do poeta é geralmente um amor adúltero, por isso o poeta oculta o nome de sua amada substituindo por uma palavra-chave “senhor”. A amada é idealizada, tratada com extremo respeito. Por ser um sentimento não correspondido, o trovador jamais chega ao fim de seu desejo, vivendo assim, em situação de grande sofrimento ou “coita de amor”. As cantigas de amor são exemplos clássicos de amor cortês. Diferente das CANTIGAS DE AMOR onde o eu lírico é masculino, num ambiente palaciano, vassalo amoroso e com sua amada extremamente idealizada e inatingível, as CANTIGAS DE AMIGO consisti em um eu lírico feminino (embora os escritores fossem homens), ambiente campestre com a mulher camponesa, presença de elementos da natureza, confissão para as amigas ou Para própria mãe do seu sofrimento pela falta do amado (que sabem de seu amor ou estão na guerra). Nas cantigas de amigo não há exaltação da mulher e idealização do amor, o que acontece no ROMANTISMO onde a mulher é jovem, pura e a mais bela, o homem é um cavaleiro, o amor é puro, mas inconcluso, com muita contemplação. Já no ARCADISMO pode-se dizer que a mulher ainda é idealizada, mas concreta, o amor não é levado até as ultimas conseqüências (ninguém morre por amor), a simplicidade toma conta com o ambiente campestre, bucólico. Comparando os

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA LICENCIATURA EM HISTÓRIA Docente: Prof.ª Alômia Turma: 2012.2 Discente: José Sandovaldo de Sena Lima ATIVIDADE 1. Questão: Selecione um dos temas apresentados no seminário sobre a Europa feudal, e desenvolva cada um deles. O Amor Cortês: Surgiu na Idade Média a partir do século XI e tinha como uma das características principais enaltecer o amor, se tratava de um código de comportamento amoroso nos quais os praticantes podiam demonstrar o valor do…

In: CASTRO, Roberto C. G. (org.). O Intérprete do Logos – Textos em homenagem a Jean Lauand. São Paulo: Factash Editora / ESDC, 2009 (ISBN 97-8858-9909-9-69), p. 231-244. O papel do amor cortês e dos jograis na Educação da Idade Média: Guilherme da Aquitânia (1071-1127) e Ramon Llull (12321316) Ricardo da Costa (Ufes) Est enim amicitia nihil aliud nisi omnium diuinarum humanarumque rerum cum beneuolentia et caritate consensio; qua quidem haud scio an, excepta sapientia, nihil…

L'amors de Troubadours na România Medieval Amor cortês O amor, longe de ser um sentimento imutável, teve diversas variações ao longo das épocas. A expressão do sentimento aparece sempre intrinsecamente ligada à época na qual tem sua existência. Pode-se dizer que, em épocas lingínquas, o amor tinha uma apresentação irreal, hoje podendo ser classificada como banal. Mas, vale dizer que, ainda hoje em nossa concepção de amor, é possível encontrar resquícios dessa…

O documento estudado é datado sendo do final do século XII, e se trata de um trecho de um capítulo da obra de André Capelão: Tratado do Amor Cortês. Dentro deste contexto, O documento tem como fim instrutívo em parte do autor á seu amigo –Gautier – onde ele aponta alguns tópicos como no caso de dois amantes devem agir segundo o fin’amors e também á aqueles que não pertencentes a tal mútua circunstância devem agir para libertar-se deste amor. Á continuidade do documento o autor explica a…

O amor cortês surgiu no regime feudal, pois até no século XII os casamentos eram contratos comerciais sem vontades pessoais e sem amor, porque amor sensual, desejo, impulso do corpo, era considerado motivo de desordem e de perturbação. Do amor fazem parte aventura e liberdade e não as obrigações e as dívidas e, por ser um dom livre concedido, não cabiam ao casamento. O amor cortês foi à primeira manifestação do amor como hoje conhecemos uma relação pessoal, que começou entre o cavaleiro…

A formação do ideal cavaleiresco esteve intimamente ligada à ética cristã. Ao longo dos séculos, a Igreja tentou, por meio dos mais diversos procedimentos, regularizar, regulamentar e controlar o meio guerreiro. Sabendo que durante a idade Média o corpo de guerreiros, constituía-se basicamente pelo corpo de cavaleiros, pouco a pouco a Santa Sé tentou inserir no âmago da formação da ideologia cavaleiresca, uma dose da ética cristã. Numa mudança ideológica do que outrora pregara as…

Amor, memória, corte e costura. O conto de Cíntia Moscovich se apresenta para nós dotado de simbolismos como, por exemplo, a tesoura que aparece logo no primeiro parágrafo, na mitologia grega está associada às Moiras (deusas que detêm o poder sobre o destino dos homens), que se utilizam da tesoura para “cortar a linha da vida”, ou seja, para determinar o final da vida terrena. Também a boneca associada principalmente à infância. Ante uma narrativa simples de enredo trivial e…

lolO Trovadorismo e o Amor Cortês Os trovadores Medievais marcaram profundamente a História da Cultura na Idade Média. De certa forma, estes poetas criaram um novo modo de pensar e sentir, possibilitando aos historiadores de hoje a avaliarem a sua importante contribuição para a cultura medieval. As primeiras décadas do trovadorismo foram marcadas pela guerra de reconquista de terras portuguesas, que ainda encontravam-se, em parte, sob o domínio dos Mouros. Apesar de tão absorvente a…

O AMOR ATRAVÉS DOS TEMPOS Idade Antiga Das primeiras CIVILIZAÇÕES LETRADAS, como no Egito, na China, na Grécia e em Roma, até em SOCIEDADES PRÉ-LETRADAS, como em sociedades indígenas americanas, australianas, da Índia, da Indonésia e das ilhas do Oceano Pacífico, há diversos relatos e registros explícitos de MANIFESTAÇÕES CULTURAIS QUE EXPRESSAVAM AS VICISSITUDES DO AMOR E DA PAIXÃO. Usualmente, o amor manifesto entre um homem e uma mulher era EXPRESSO POR MEIO DE RITUAIS…