Resumo sobre o amor na história

O AMOR ATRAVÉS DOS TEMPOS
Idade Antiga Das primeiras CIVILIZAÇÕES LETRADAS, como no Egito, na China, na Grécia e em Roma, até em SOCIEDADES PRÉ-LETRADAS, como em sociedades indígenas americanas, australianas, da Índia, da Indonésia e das ilhas do Oceano Pacífico, há diversos relatos e registros explícitos de MANIFESTAÇÕES CULTURAIS QUE EXPRESSAVAM AS VICISSITUDES DO AMOR E DA PAIXÃO. Usualmente, o amor manifesto entre um homem e uma mulher era EXPRESSO POR MEIO DE RITUAIS SOCIAIS. Não é conhecido um agrupamento humano no qual não vigorem os laços de algum tipo de aliança, ainda que com um delineamento diferente do qual a concebemos contemporaneamente.
Na Grécia e em Roma, com uma produção mais expoente, temos inúmeros relatos amorosos, como a lendária devoção de Penélope a Ulisses.
Todavia, ao contrário do que se observa atualmente, os homens gregos geralmente não nutriam amor por mulheres, este era dedicado somente aos homens. Independentemente disso, o amor era uma temática muito importante para sua filosofia (Philippe, 1999).
O AMOR ERA CONCEBIDO COMO UMA FORÇA UNITIVA E HARMONIZADORA, FUNDAMENTO DO AMOR SEXUAL, DA CONCÓRDIA POLÍTICA E DA AMIZADE.
Hesíodo, com sua Teogonia, e Parmênides de Eléia (século V a.C.) foram os pioneiros ao sugerir que o AMOR É A FORÇA QUE IMPULSIONA AS COISAS, que as conduz e as mantém juntas. Segundo os pitagóricos, a reflexão filosófica pressupõe o amor e lhe confere sua última significação.
Empédocles (século V a.C.) reconheceu O AMOR COMO A FORÇA QUE CONSERVA UNIDOS OS QUATRO ELEMENTOS e a discórdia a força que os separava. E, sob este prisma dual, afirma também que todo o universo era regido pelo amor pelo ódio. “Em certos momentos, o universo se unifica e se ordena: é então o amor que o governa”.
AMOR PLATÔNICO
Será Platão (427-347 a.C.), que contribuirá para a historiografia do amor, com o primeiro tratado filosófico amoroso intitulado “O Banquete”.
No Banquete, os caracteres do amor sexual são sublimados e