Análise Documental Amor Cortês
Á continuidade do documento o autor explica a diferença entre os pebleus e os camponeses acerca do amor cortês, que segundo Baschet contribui “Para marcar a superioridade dos nobres e distingui-los dos dominados, cujo conhecimento do amor só pode ser vulgar ou obsceno” (BASCHET, 2006, p.120), deste modo Capelão afirma que para os camponeses o amor cortês é impossivel, de modo que os mesmos contentam-se com os incessantes trabalhos da terra, ou seja, os deveres á eles designados. Mas ao mostrar que pode ocorrer tais casos dentro deste meio rústico, e que se o homem ao ser incitado ao amor á uma mulher camponesa, que este não hesites em satisfazer os seus desejos e possuí-las à força, mas antes coagindo-as um pouco para curá-las do pudor, e dizendo isso, o autor deixa claro que não está incitando o amor dentro do meio campones, mas apenas instruindo caso este ocorra.
Porém, se o fin’amors dentro do meio nobre, onde as mulheres são incubidas á medir limites entre os amantes e ceder espaço, gerando experiências onde o homem tenta agradar a amada. Onde a ideia de impossibilidade do ato final (sexual) fornece essa intensidade que prolonga a relação aos pretendentes, mas esse método de amor cortês, como podemos comparar, é excluido ao mundo camponês, onde o autor aconselha á fazer exatamente o contrário, que é possuir tal amor de imediato, descartando todo o processo de elevação espiritual por parte de ambos, que é trazido pelo amor cortês de classe alta.
Temos de um lado um amor cortês, cavalheiresco, onde impõe uma necessidade