A Tragédia do Euro

A TRAGÉDIA DO EURO A ameaça de vários países em não pagar suas dívidas em presente crise da dívida soberana europeia foi predominante para a expansão do crédito e da moeda feita pelo sistema bancário europeu no início dos anos 2000, essa expansão foi principalmente na Grécia, Irlanda, Portugal e Espanha, países esses periféricos da União Monetária Europeia (UME). A expansão creditícia feita pelo sistema bancário, a queda das expectativas inflacionárias e os prêmios de risco resultaram na redução das taxas de juros. A referida queda deve-se ao prestígio do incipiente Banco Central Europeu (BCE), o qual foi concebido como uma cópia do Bundesbank, o Banco Central Alemão. O apoio dado pelas nações mais fortes cominaram na redução dos prêmios de risco dos países periféricos e o resultado disso foi uma expansão econômica artificial tendo me vista que também foi artificial a redução supramencionada. Isso acarretou no surgimento de várias bolhas nos preços de ativos, como por exemplo, a bolha imobiliária que se instalou na Espanha e Irlanda. O dinheiro recém-criado a princípio foi aplicado nos países da periferia, onde esse foi usado para financiar o consumismo e os investimentos equivocados e de difícil sustentação principalmente nos setores automotivos e da construção civil. Em um paralelo de tempo, a expansão também resultou financiamento expansão de estados assistencialistas insustentáveis. Sete anos mais tarde, vieram então os efeitos microeconômicos que são de tamanha

A TRAGÉDIA DO EURO Índice Agradecimentos............................................................................................................................. Prefácio.......................................................................................................................................... Prefácio à edição brasileira............................................................................................................ 1.…

hipotecas artificialmente baixas serão reajustadas para cima. Você verá tanto o governo quanto os emprestadores re-impondo padrões de empréstimos mais rigorosos e apertando o crédito. E várias pessoas que hoje estão comprando imóveis para especular passarão a vender. Com isso, os preços elevadíssimos dos imóveis irão despencar abruptamente." — Peter Schiff, presidente da Euro Pacific Capital Keynesianos, 10/02/2010: "A Grécia formulou um equilíbrio bem cuidadosamente ponderado entre…

Itália 2 2.2. Moeda da Italiana 3 3. A crise 3 3.1. A crise do Euro 6 3.2. Durante a crise na Itália 8 3.3. A solução da crise 8 3.4. Conseqüências da crise 9 4. Conclusão 12 5. Referências 13 1. Introdução A crise econômica que teve seu início dos Estados Unidos em 2008, devido à chamada “crise dos subprimes”, tal crise, como será mostrada neste trabalho, trouxe uma série de problemas econômicos dentro do país, levando uma série de bancos de investimentos a fazerem o…

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS JURÍDICAS FACULDADE DE DIREITO O FIM DO BANCO CENTRAL: Perspectivas para a Desestatização do Dinheiro Gabriel C. de Sales, Gabriel M. Lobo, Rhayssam P. de A. Arraes, Victor Zampieri Sumário: 1. Introdução; 1.1 – Panorama sobre o Banco Central e A Instabilidade Financeira; 1.2 – Teoria Austríaca do Ciclos Econômicos; 2. O Banco Central e A Crise Financeira; 2.1 – A Perspectiva de Rothbard sobre A Crise de 29; 2.2 – A Crise do Euro; 2.3 –…

crise econômica sem autonomia monetária, por fazer parte da União Monetária europeia. Para os países do euro, de modo semelhante ao papel que exerceu na época o padrão-ouro, acabou com o nacionalismo monetário e com a possibilidade de reagir à crise expandido o volume monetário, depreciando ou desvalorizando a moeda e prorrogando indefinidamente as necessárias reformas estruturais de austeridade do setor público e de liberalização econômica. Curiosamente, pela primeira vez, nossos…