É mais barato investir na Copa do Mundo do que na educação?

O Brasil está em ritmo acelerado de Copa do Mundo. O ilustre gigante que

há pouco havia despertado, está com seus lideres empenhados em cumprir

com os prazos para a entrega de tantas obras em prol do grande Mundial de

Futebol. Ansiosos, brasileiros se reúnem a frente da televisão na expectativa

pela tão esperada lista de escalação. Quem defenderá a seleção canarinho

nesta Copa do Mundo? “Neymar”? “Pato”? “Ganso”? “Hulk”?

Enquanto o cidadão discute a escalação de Felipão, mais de 25 milhões de

reais serão gastos em obras. Que, cá entre nós, super faturadas.

A Copa de 2014 será a mais cara da história. Um absurdo! Em nosso hino

nacional falasse sobre o futuro que espelha essa grandeza. Que grandeza?

Apenas vejo o reflexo da corrupção ofuscando o desenvolvimento de nossas

crianças.

É lógico que investir em nossas crianças, futuro do nosso país, é muito

mais importante que realizar uma Copa do Mundo. Infelizmente, nossos

governantes não estão preocupados com isso. Afinal, a elite brasileira já está

bem encaminhada. Para que se importar com aqueles que precisam acordar de

madrugada e, com fome, percorrer quilômetros para receber uma educação.

Isso quando existem educadores na região.

Por que olhar para os pequeninos que fazem parte das classes sociais baixas?

O que eles têm a oferecer?

Que fique claro, cabe a cada cidadão a responsabilidade pelo crescimento e

desenvolvimento sócio cultural de uma criança. Isso não depende somente do

governo, mas dos próprios pais.

Enquanto o Brasil permanecer “deitado eternamente em berço esplêndido, ao

som do mar e à luz do céu profundo”, faltará qualidade de vida não apenas

às crianças, mas a todo brasileiro. Lembre-se, esse não é apenas ano de

Hexa. Esse ano é de eleição. Temos que permanecer acordados e quebrar

os paradigmas de que entender e conhecer sobre política e economia é

apenas para