O Problema da Alienação Parental
MENEZES, Marília Gabriela Oliveira.
(FASIPE – Faculdade de Sinop/MT)
Resumo
A Alienação Parental é evidenciada quando, percebe-se que a criança evita o contato com o genitor alienado. Na maior parte das vezes, é o pai o genitor que sofre a alienação, e a mãe se coloca no lugar de protetora, dona da verdade, aquela injustiçada, que sofreu em face do pai. O mesmo se vê injuriado, sem chances de defesa, prevalecendo à história contada pela mãe. Este passa a ser rejeitado pela criança, que às vezes, reproduz falsos argumentos acusatórios contra o genitor, alega que sofre maus tratos durante as visitas e passeios, chegando ao cumulo de relatar abuso sexual. Movidos por emoções, e sentimos de mágoa e ódio, os genitores alienadores, não se dão conta que quem esta cometendo abuso maior, é eles próprios, esquecendo-se totalmente de que os vínculos parentais são de suma importância para a formação psíquica da criança enquanto pessoa em formação. Palavras chaves:
Alienado, alienador, genitor, alienação e parental.
Introdução
Segundo o psiquiatra norte americano Richard Gardner, “a alienação parental consiste em programar uma criança para que ela odeie um de seus genitores sem justificativa, por influencia do outro genitor com quem a criança mantém um vinculo de dependência afetiva e estabelece um pacto de lealdade inconsciente”.
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Alienação Parental
Sabemos que não é difícil identificar falsidade em uma pessoa, quando, por exemplo, em uma afirmação onde o sujeito “concorda”, no entanto, revelando mágoa e ódio, ou quando diz “eu te amo”, porém, com sentimento de rancor; ou seja, a dissonância entre a expressão e o sentimento é, quase sempre, percebida pelo interlocutor.
Crianças em especial, possuem significativa habilidade para perceber, nos detalhes de comportamento e fala as oposições de pensamentos, e desenvolvem, logo cedo, mecanismos de defesa para lidar com tais situações; no entanto isso