É difícil viver na roça, mas tem alegria
A péça começa de histórias vividas quando munha mãe ensinava no povoado Vianas. Ela tinha uma amiga e todo ano na hora de fazer a matícula era um tormento porque a amiga não sabia a data de nascimento dos meninos, cada um era de um tempo. Tempo dos tijólos, tempo dos tamarindo etc. Então nas minhas andanças nas escolas da zona rural acabei de produzí-la, ouvindo e assistindo fatos como os relatados. Na verdade há um texto bem maior com outros acontecimentos interessantes e no final a peça. Leiam dêem risadas e curtam bem o São João.
Cena I:
Personagens:
Generina = mãe
Zezim = filho
Silvina = agente de saúde
Cenário: cozinha da roça, fogão a lenha, canecos de alumínio pendurados e panelas de ferro, banquinhos de madeira, uma esteira ou couro de boi estendido ao chão, filhos sentados.
Mãe:
- Vala-me Deus, hoje num tem uma colher de pó de café. Ai, ai!
Filho: (vai saindo de casa)
- Benção mãe!
Mãe:
- Deus te abençoe meu fie! ( dá uma olhada admirada no filho e prgunta):
- Oxent menino tu vai pra onde mermo?
Filho: Pra escola mãe.
Mãe: É o que menino? Pedaço de menino indiota! Tu já viu chegar alguma coisa aqui de escola bestaiado? Vai dá dinheiro professor. Tu vai é pra roça ajudar seu pai que aqui num tem uma colher de café hoje!
Filho: Ta bom mãe. ( pega uma enxada e sai).
Alguém bate à porta.
MÃE: Dá uma olhada para ver quem é e diz aos filhos:
- Corre meninos, vão tudo pro meio do mato só vem quando eu chamar.
(Atende à porta, é a agente de saúde).
Agente de Saúde:
- Bom dia!
Mãe: ( meio irônica) Bom dia sinsinhora!
Agente: Eu sou Silvina, a senhora sabe, agora com a estrada todo mês vou passar para pesar e olhar a vacina dos meninos, a senhora pode me dizer quantos filhos tem, a idade e data de nascimento, preciso fazer a carteirinha deles.
Mãe.- Apois estáa ! Xo vê! Hummmm1 contando batendo os dedos no rosto.
É só seis mermo vai ser ste com o do