Ônibus e poluição atmosférica
Dentre as fontes móveis de poluição atmosférica, os ônibus e caminhões e automóveis são os mais significativos, sendo responsáveis por 46,2% de toda a poluição. Isso ocorre porque Toda vez que a ignição do veículo é acionada, o combustível – gasolina, álcool ou diesel – produz a energia que move o veículo. Neste momento, ocorre um processo que libera gases e partículas na atmosfera. A poluição do ar também é causada pela evaporação do óleo do cárter, do combustível do tanque, do combustível que vai para o sistema de alimentação do motor, em menor escala, e pelo atrito dos pneus com o asfalto.
Os ônibus, tanto do transporte público como os fretados, em São Paulo passam e deixam um rastro de poluição, soltando fumaça em quantidades alarmantes, chegando até mesmo a “invadir” uma rua inteira com tais fumaças. Todos os ônibus da capital passam pela inspeção veicular anual, no primeiro semestre, a SPTrans inspecionou 5.930 veículos e que 296, ou seja, 5% da parcela inspecionada, foram reprovados. Em função do uso constante das frota, um ônibus chega a operar de 14 horas a 16 horas por dia em regime de carga constante. Então, os componentes mecânicos do veículo ficam bastante suscetíveis à falha, o que acaba aumentando a probabilidade dos ônibus poluírem mais que o esperado conforme vão chegando ao final de sue dia de trabalho.
Por causa de suas condições tecnológicas menos avançadas (geralmente são veículos mais velhos, com mais tempo de circulação), por moverem-se com uma velocidade reduzida e pelo seu uso constante e “exaustivo”, os ônibus comuns acabam poluindo tanto quanto, ou até mais do que um carro comum que esteja circulando regularmente.
Bibiografia: http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2012/dezembro/poluicao-em-sp-seria-67-se-houvesse-restricao-a http://www.educacaoetransito.com.br/interna16e6.html?...1