Óleo de lorenzo
O Óleo de Lorenzo foi descoberto por Augusto e Michaela Odone (de Maryland, EUA), genitores de Lorenzo Odone, menino que sofria de uma doença rara(ADL), diagnosticada em 1983, cuja cura não era conhecida, sendo que, na época, os médicos davam apenas dois anos de vida ao menor.
A adenoleucodistrofia (ADL) é uma rara doença genética e incurável está ligada ao cromossomo X recessiva que afeta a matéria cerebral branca e que está associada com insuficiência adrenal. A ADL se caracteriza pelo acúmulo de ácidos graxos saturados de cadeia longa (principalmente ácidos com 24 e 26 carbonos) na maioria das células do organismo afetado, mas principalmente nas células do cérebro, levando à destruição da bainha de mielina, que protege determinados neurônios. Sem a mielina, estes neurônios perdem a capacidade de transmitir corretamente os estímulos nervosos que fazem o cérebro funcionar normalmente e aí surgem os sintomas neurológicos da doença. A dura notícia de que o filho de cinco anos, Lorenzo, tem uma doença terminal rara marca o início de uma missão extraordinária para Augusto e Michaela Odone. A despeito do diagnóstico, os pais se lançam para salvar o filho, enfrentando médicos, cientistas e grupos de apoio que relutam em incentivar o casal na busca de uma cura. Os genitores de Lorenzo já esgotados, e após intensos estudos e pesquisas a respeito de neurologia e bioquímica, acabaram descobrindo que a combinação de dois ácidos graxos (ácido oléico, 4 partes de trioleato de glicerol; e de ácido erúcico, 1 parte de trierucato de glicerol) poderia conter a doença. O composto recebeu o nome de óleo de lorenzo, em homenagem ao filho do casal. Os pesquisadores conseguiram fundar o “Projeto Mielina”, uma fundação de pesquisas sobre esse tipo de doenças. Havia outras crianças que usaram e usam até hoje o óleo de Lorenzo, não houve progressão da doença nas crianças, nem manifestação dos sintomas, permanecendo normais. A dedicação e coragem não foram