Ética
A psicologia, especificamente, pela proximidade com o paciente na atividade de “AJUDA”, tem acesso a muitas informações pessoais do paciente, e por este motivo faz-se necessário um vínculo de confiança, que é estabelecido previamente ao início dos procedimentos. Segundo COHEN (1999), a confiança surge da empatia como uma pessoa e da idéia de que o individuo ao qual revelaremos esse segredo é uma pessoa íntegra e não nos exporá ao ridículo ou nos irá humilhar frente à nossa fraqueza. Esta confiança emerge dos sentimentos de ligação, segurança, intimidade, respeito no ser humano. O sigilo profissional, em qualquer Código de Ética, tem por finalidade proteger a pessoa atendida. Como já é de conhecimento geral, todo psicólogo, em seu exercício profissional, deve manter total sigilo, sendo este um dos pontos fundamentais sobre os quais se assenta o trabalho profissional, cabendo, portanto ao psicólogo, criar as condições adequadas para que não haja a sua violação.
Portanto a confidencialidade neste tipo de relação não pode ser confundida nem pelo profissional e nem pelo paciente, pois os limites estão implícitos, determinados pela própria relação, devendo ter-se de forma clara, que este tipo de confidência e intimidade se dá exclusivamente num plano profissional. A partir destes esclarecimentos é possível aferir que o sigilo não é apenas uma relação social partícula, antes, figura um acordo tático