ética
Essa tensão, Rawls administra ponderadamente, através dos seus dois princípios de justiça. Primeiramente, não admitindo que as liberdades sejam restringidas por nenhuma prioridade de ordem econômica. Em segundo lugar, a desigualdade social é admitida como justa desde que traga mais benefícios para os mais necessitados e seja decorrente de tentativas de igualar as condições iniciais de oportunidades.
Walzer analisa a justiça a partir de esferas onde circulam bens variados, que seguem regras especificadas por características culturais. Não sendo essas regras universais, o critério adequado de justiça seria impedir que um desses bens exerça de modo monopolizador o controle sobre outras regras de distribuição próprias de outras esferas de circulação de bens.
A idéia de uma sociedade pluralista bem ordenada exige, segundo Rawls, a noção de justiça como equidade.
Rawls não acredita em nenhuma teoria do contrato social como fato histórico e toma uma noção de pessoa compatível com os postulados tradicionais das democracias modernas. Pessoa, nesse caso, é alguém que pode ser cidadão, isto é, um membro plenamente cooperativo da sociedade ao longo de uma vida completa. As pessoas são concebidas como livres e iguais no sentido de ter um senso de justiça, de se julgar fontes autônomas de reivindicações válidas e de ser capazes de assumir as responsabilidades por seus fins.
Na “posição original”, a situação dos contratantes é caracterizada por um “véu da ignorância”
Os ocupantes da posição original, além de não