Ética
A marca “Maravilha Industrial” tornou-se conhecida em todo o País. Com o tempo, a empresa diversificou as suas atividades. Seus dirigentes concediam entrevistas aos veículos de comunicação, dando exemplo de empreendimentos bem sucedidos. A imagem pública da Maravilha era integrar um grupo econômico forte e sólido financeiramente. Não obstante, a marca Maravilha tinha proteção somente para as classes de produtos da empresa, o que lhe daria o direito de se inscrever em todas as classes nos termos da Lei de Patentes. Por esse tempo, os srs. “A, B e C” resolveram se aventurar na administração de consórcios. Visando aproveitar-se da “alavancagem” do nome, fundaram a “Maravilha Consórcios”. Iniciaram uma intensa campanha publicitária, na qual jamais informaram ao público que não mantinham qualquer relação societária ou comercial com a Maravilha Industrial. A maravilha Consórcios começou a ter dificuldades em entregar os bens dos consorciados. Quando estes procuraram se informar sobre o grupo controlador da maravilha Consórcios, descobriram que tal grupo não tinha qualquer relação com a conhecida Maravilha e que o patrimônio tanto da maravilha Consórcios quanto dos seus sócios era insignificante.
Questões para reflexão:
1. Como você qualifica a propaganda da maravilha Consórcios? Ela foi ética?
2. Você acha que a agência de publicidade que fez a campanha para a Maravilha Consórcio tinha alguma obrigação ética de informar à sociedade sobre a existência de vínculo com a Maravilha Industrial?
3. Você acha que a Autoridade Monetária, representada pelo Banco Central deveria exercer uma espécie de censura sobre as propagandas de consórcios e instituições financeiras, visando preservar o patrimônio