Ética

O texto que nos foi apresentado, para sobre ele fazer uma reflexão numa realidade comum nas nossas escolas, trata da desonestidade académica, mas parece-me que se houver a preocupação de atender ao objectivo principal da Educação. A Educação integral dos alunos baseia-se em prepará-los para a vida, pessoal e social, formal e informal, escolar e extra-escolar, cultivando o respeito pelos outros, a verdade, a necessidade de cada um saber o que vale e do que é capaz, a responsabilidade consciente dos actos praticados, etc. Evitar-se-iam ou atenuar-se-iam situações de fraude com percentagens tão gravosas, como as que são apresentadas.
O texto refere ainda que segundo Hinmam (2000) há três formas que podem tornar menores a fraude e o plágio: 1. Formar cidadãos (estudantes), abordando o problema pelas virtudes, pela valorização da totalidade dos valores escolares, para que não desejem e/ou tenham necessidade de recorrer a fraudes, mas serem homens capazes de actuar com eficácia, quer no seu meio natural, quer social. 2. Prevenir situações que permitam o desejo de recorrer à fraude. 3. Reprimir, apanhando e castigando todos os que pratiquem as fraudes.

Parece-me ser a primeira forma a melhor. Ou seja, não seja o objectivo da Educação, preparar homens para a vida, indivíduos que pautem a sua existência por normas que regem ou devem reger as relações de cada indivíduo com os outros e dos valores que cada um deve seguir/realizar no seu comportamento.
A ocupação da Ética são as normas que sustentam o comportamento humano e não são impostas por uma repressão manifesta ou oculta, não são alimentados (sugeridos por um poder, quando muito por uma autoridade, nem autoritarismo, que não pode deixar de fazer apelo a uma responsabilização individual).
É certo que com o evoluir do tempo, o conceito de Educação, foi sofrendo alterações, na medida em que a sociedade também foi mudando e por conseguinte alguns valores que ontem eram correctos deixaram de o ser e substituídos