ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL
3698 palavras
15 páginas
A partir da década de 90, o desenvolvimento da cultura de Responsabilidade Social tornou-se quase um imperativo de gestão para as empresas que pretendem se manter competitivas sem seus respectivos mercados. Muitas, porém tateiam o terreno, míopes, e não encontram o caminho para o que deve ser um legitimo programa de Responsabilidade Social. Abrem-se assim os flancos para as criticas. Há quem se afirme que as empresas nada mais fazem do que expiar-se tardiamente de uma culpa histórica por produzir bens e miséria um só tempo. Teria, portanto chegado o tempo de procurar “corrigir” esse mal por meio de ações sociais, seria uma forma de deportar-se à sociedade nos seguintes termos. Sabemos que durantes muitos anos atrás as empresas foram responsáveis por poluições de rios, de vastamentos de florestas, extinção de espécies de animais e vegetais e outras produções negativas ao redor do planeta, mas na realidade em que nos encontramos as empresas estão dispostas a corrigir tudo isso, para alguns críticos trata-se de uma ação meramente de marketing social, sem resultados tangíveis. Mas, os defensores da Responsabilidade Social não concordam com isso, segundo eles, as grandes empresas ajudam de fato a promover o bem-estar social, independentemente da participação dos governos locais, regionais e federias ou emborcam junto com as populações, entram ai, portanto, as ações em prol do meio ambiente, da educação, da saúde, enfim, do resgate da qualidade de vida às pessoas, para que elas continuem e, em alguns casos, até voltem a serem cidadãos e consumidores.
A Responsabilidade Social diz respeito ao cumprimento dos deveres e obrigações dos indivíduos e empresas para com a sociedade em geral, o despertar nas empresas não tem um histórico cronologicamente definido, há na verdade uma evolução da postura das organizações em face da questão social, provocada por uma série de acontecimentos sócio-políticos determinantes e também, por aquele que foram conseqüência da inovação