ÉTICA E MORAL
Desde a origem do ser humano, apareceram necessidades imediatas para a sobrevivência deste. Para a Sociologia e a Antropologia, inclusive, o desenvolvimento da agricultura e da pecuária, por volta de 10.000 a.C. é que definiu a passagem do modo de vida nômade para a vida sedentária, tornando e a vida em sociedade mais completa e repleta de grandes necessidades. Entre elas podemos destacar a alimentação, a reprodução, a comunicação entre outros. Desta maneira, os seres humanos sempre estiveram ligados, as pessoas passaram a viver em comunidades, tornando assim necessária a definição de regras que norteassem o comportamento humano, uma vez que ato de um poderia comprometer os demais.
Se fizermos uma leitura panorâmica da vida em sociedade, somente pelo recorte econômico ou a maneira de produzir a sobrevivência no que se refere à obtenção de alimento, água e segurança, torna-se possível elencar cinco tipos de sociedade, a saber:
A sociedade primitiva ou comunal, primeiro formato de agrupamento humano da antiguidade, quando inexistia a propriedade privada e tudo era de todos ou comunal. Neste tipo de sociedade, prevaleceu a vida comunitária, a consciência natural de que os homens existem para ajudarem uns aos outros e a existência ética era pautada na busca da felicidade coletiva. Este tipo de sociedade começou a ser substituído ainda na Antiguidade, quando os homens desenvolveram a propriedade privada e passaram a viver segundo os princípios da desigualdade social. Nascia ali o escravismo, um tipo de modo de produção marcado pela falência das relações éticas de cooperação e de ajuda mútua. Prevalecia ali, o ter sobre o ser.
No Modo de Produção asiático (que existiu em várias civilizações e em todos os continentes do Mundo Antigo) prevaleceu a idéia do Estado Soberano, cujo governante era visto como Deus e figura incontestável em suas prerrogativas e decisões. A ética e a moral foram ali substituídas pelo medo e pelo autoritarismo. As