ética e moral no esporte
Competir de uma forma limpa e respeitando seus próprios limites seria realmente um bom começo. Mas até quando isso é realmente levado ao pé da letra?
O que dizer dos jogadores que exacerbam seus limites e consomem drogas, álcool e remédios desequilibrando e violando o instrumento de culto, seu próprio corpo?
Até onde os atletas são capazes de certas atitudes condenatórias e obscuras - como o uso de anabolizantes - para que não percam seus tão suados postos, posições e recordes?
A verdade é que: muito se condena porém pouco se instrui e orienta sobre isso.
Logo que começam, nas escolas de base, ou em centros atléticos de treinamento, muitas crianças são apenas cobradas e instruídas ao topo, sem ao menos conhecer a árdua tarefa de se manterem nele assim que o alcançarem. Não tendo a mínima noção de quanto o sucesso pode deturpar e esconder grandes armadilhas por todo o caminho.
Na mídia, a todo momento sabe-se de algum escândalo envolvendo algum grande atleta: julga-se, condena-se. Porém pouco se sabe dos reais motivos e da total falta de preparo desse atleta quando se encontrava prestes à perder contratos e campeonatos, por pura falta de informação, apoio e acompanhamento profissional! O desespero e a imagem constante da derrota transforma-se em desespero e rapidamente o leva a caminhos obscuros em busca de remendo.
Temos, claro, que manter a bandeira do Fair Play sempre asteada, mas não podemos, em hipótese nenhuma, nos armarmos com baldes de pedras e jogá-las à esmo a qualquer deslize de um grande atleta, sem ao menos analisarmos os fatores reais que o levaram a tal atitude infeliz.
Muitos atos decorrem da pressão dos próprios dirigentes, cartolas, patrocinadores ou agentes/empresários, num ato desesperado de recuperar o tempo perdido.
E em ano de um dos maiores eventos esportivos do mundo - a COPA - devemos refletir e analisar os reais