Ética e moral em platão
A invisibilidade social é um termo empregado a seres socialmente invisíveis, seja pela indiferença, pelo preconceito ou grau de escolaridade. Isso se dá devido ao fato de se tratar de profissionais que, de certa forma, são considerados de “pouca significância”. Os trabalhadores que suportam tal tipo de preconceito prestam, em sua maioria, serviços importantes para a sociedade. Os personagens invisíveis, curiosamente são aqueles mais “visíveis”, por estarem presentes, na maioria das vezes, em serviços externos e de significativa aparição pública. Eles estão ali trabalhando, as pessoas passam por eles e não os enxergam.
O canteiro de obras é um perfeito exemplo, pois, neste ambiente as classes se encontram de forma bastante drástica – o engenheiro que teve oportunidade de estudar convive com mestres de obra, encarregados, pedreiros e serventes , muitas vezes com grande sabedoria adquirida na escola da vida e com clientes de empreendimentos de altíssimo padrão. O engenheiro depende muito destas pessoas para que os empreendimentos aconteçam no prazo, no custo e na qualidade desejada.
Entretanto, hoje o "Peão de Obra" como tradicionalmente é chamado o operário na construção civil não é tratado como parte integrante da equipe e não é percebido como uma pessoa com grande contribuição a dar e muito a ensinar, daquilo que foi aprendido na escola da vida. Sendo assim, para que esta relação entre erudito e leigo aconteça preciso é superar os limites das diferenças sociais e voltar ao estado de crianças - época em que este tipo de coisa não é percebida.
E com a correria do dia a dia, o medo à violência, os compromissos inadiáveis faz com que as pessoas revistam-se de um pseudo manto de invisibilidade, reprimindo qualquer tipo de contato com esses trabalhadores-personagens que moldam a paisagem dos grandes centros construindo belíssimos e enormes edifícios, clubes e etc.
Segundo o psicólogo Fernando Braga da Costa, “essa invisibilidade que atinge a