Ética e educação

A ética não aplica as coisas propriamente como elas são, mas sim como devem ser, e estabelece os fundamentos que fazem com que os acontecimentos que devem ser ou acontecer não aconteçam. A realidade dos factos nunca corresponde ao modelo dos valores. Não parte da ideia das coisas como são, mas de um dever universal, ideal e racional. Todas as pessoas têm a faculdade da razão, possuem a perspicácia necessária para diferenciar o bem do mal, tendo discernimento. A Ética rege-se, não só pela conduta do homem, enquanto sujeito a normas, mas pelo senso apreciativo dos actos do homem, enquanto categorizados como bem e mal. A estrutura da moralidade conduz a uma designação valorizada. Escolhe-se o que se pode e o que se deve fazer. Escolher implica comparar e valorizar. Em todas as sociedades humanas há razões para a submissão e razões para a obstinação. A responsabilidade envolve o saber dessas causas e a consideração daqueles a quem se dirige a resposta. Devido à grande competitividade no meio académico, existem alunos que ao tomarem consciência que não conseguirão atingir os seus objectivos por meio dos seus próprios esforços e pensando que existe uma certa impunidade para com quem pratica fraude académica sentem-se motivados a agir da mesma forma. Sabem que o que fazem é mau, mas pensam que se outros o fazem e não são punidos é porque não é assim tão mau. A conduta do indivíduo é motivada por um conjunto de factores activos e de circunstância. É uma força interior impulsionadora, com uma importância decisiva no desenvolvimento do ser humano. Por isso, a motivação do aluno em relação à forma como vê a escola é um elemento chave.
A origem da motivação é sempre o desejo de se satisfazer necessidades. O ser humano tem uma necessidade plena de se relacionar com os outros que fazem parte do seu ambiente. Essa tendência integrativa da pessoa é o principal factor impulsionador da motivação para muitos dos seus actos.
Por exemplo, se estivermos