Ética e democratização na empresarial
Todas as riquezas de uma organização empresarial é fruto do trabalhador, que fica com muito pouco do que produz. E essa riqueza termina nas mãos dos sócios, afinal, o princípio que conduz as empresas é a obtenção máxima dos lucros. Porém, para o funcionamento corporativo, é necessário estar enquadrado em certas regras e não apenas pensar nos negócios.
A busca frenética por lucro se sobrepõe as relações entre os clientes, funcionários, fornecedores e demais parceiros, diante da divisão desigual dos ganhos. É frustrante para o colaborador e desmotivador a falta de participação, diálogo, transparência e a devida consideração à sua contribuição. Entretanto, a função ética empresarial é justamente servir ao cliente e a sociedade. A sua responsabilidade é construir um ambiente humanista para que seus trabalhadores estejam sempre comprometidos com o crescimento e busca por mais lucros.
Essa não é uma ideia ilusória. A ética se fosse uma realidade nas empresas, levaria a muitas vantagens dentro da instituição. Não existiria medo e sim comprometimento e respeito, pois, todos teriam o poder de participação, dentro dos objetivos determinados e, a motivação seria uma conquista para alavancar os resultados.
Infelizmente, é comum observar a competição interna e o reconhecimento individual que inibe a produção, e não atitudes voltadas à empresa. Chegará o tempo em que os empresários se conscientizarão que o empreendimento deve ser fundamentalmente justo com valores voltados à sociedade e ao bem estar como um todo, e o sucesso seria uma consequência inevitável e sustentada.
Referências:
SROUR, Robert Henry . Ética empresarial. 8 ed. Rio de janeiro :Editora campus, 2000
SROUR, Robert Henry . Poder,cultura e ética nas organizações. Rio de Janeiro: Editora Campus,1998
NASER, Laura. Ética nas empresas. São Paulo: Makon Books, 2001.
MUSSAK, Eugênio. A organização democrática. Disponível em: