Ética e corrupção
Eleitor precisa saber do passado dos candidatos
Dois pontos chamaram à atenção ontem, 25, nos discursos durante o anúncio da candidatura do deputado Valadares Filho (PSB) como candidato de consenso do grupo governista a Prefeitura de Aracaju. O primeiro foi o gesto de grandeza e de unidade do deputado federal Rogério Carvalho (PT) que mostrou fidelidade ao projeto de todo o grupo. O segundo foram os temas ética e corrupção. Ficou claro nos discursos de Déda, Edvaldo e Valadares Filho que os dois temas serão levado para o debate com o eleitorado aracajuano.
Do consenso - Quando muitos, principalmente da oposição, torciam e até apostaram que Rogério Carvalho iria “chutar o pau da barraca”, se não fosse o candidato escolhido do grupo, por conta da impressão que ele deixa passar de não retroceder em suas ações, o deputado petista mostrou que acima de todos os interesses de um partido e até pessoal, prevaleceu o interesse de um projeto coletivo.
A decisão de Rogério Carvalho de aceitar a unidade do grupo mostrou que ele pensou acima dos interesses pessoais e do próprio PT. Como disse Déda, ele teve a “paciência histórica para ler a mensagem do tempo e esperar a sua hora de comandar todo o bloco”. Rogério teve uma atitude conciliadora e de sapiência para entender que o momento era de ceder para fortalecer o caminho do futuro. Como o blog já analisou antes: A prudência deveria ser um atributo para todos os políticos. Ela leva estrategicamente a um passo atrás e torna-se fundamental para uma vitória estrondosa no futuro.
Da ética e da corrupção - No discurso Déda lembrou que a Nação está mobilizada indignada contra a corrupção, por conta de escândalos, o Estado de Sergipe é lembrado na crise da República e do Senado, com as luzes da imprensa nacional se despejam sobre um senador de passo firme e olhar seguro. ”Quando procuraram no meio de 81 senadores quem poderia ser a cara da ética no Senado foi Valadares que eles encontraram”. Se