Ética a Nicomaco

A virtude, intelectual e moral. Livro II Os homens em geral, almejam a perfeio. Neste sentido o homem enquanto ser racional suscetvel de falhas intrnsecas a natureza humana, requer um critrio de orientao tendente perfeio, excelncia. Aristteles prope um tipo de critrio de excelncia no agir e no pensar humano, pois faz com que o homem desempenhe bem a sua funo raciocinar de modo excelente, agindo na medida certa, no momento certo, e da maneira certa. A esta excelncia no agir e no pensar ele d o nome de virtude humana, dividindo-a em moral e intelectual. A virtude humana pertence alma, que segundo Aristteles dividido em trs partes, uma constituda de razo e duas privadas de razo, onde uma comum a todos os seres, trata-se do que causa da nutrio e do crescimento, e a outra parte irracional que participa em parte da razo no sentido de obedec-la. Esta parte privada de razo consequncia das paixes e impulsos desmedidos intrnsecos a todos os seres humanos, que os faz agir de maneira instintiva conforme a sua natureza. Neste sentido, a virtude humana divide-se em virtudes intelectuais e morais. As virtudes intelectuais se situam na parte racional da alma, ao passo que as virtudes morais esto presentes na parte privada de razo, mas que obedece parte racional da alma. A virtude moral atua nesta parte irracional da alma que obedece ao princpio racional, e consiste em submeter esta parte irracional do homem, ou seja, as tendncias e impulsos passionais desmedidos, parte racional da alma humana. Tambm pelas experincias com o agradvel e o doloroso vividos na infncia as aes humanas so medidas pelo critrio do prazer e do sofrimento. Os homens ainda que constitudos de racionalidade so fortemente influenciados nos comportamentos e nas aes no s pelas paixes como tambm pelos prazeres e sofrimentos. por causa deles que se deixa de praticar nobres aes, e comum que as pessoas se tornem boas ou ms por se desvencilharem ou por buscarem prazeres e sofrimentos quando no convm. Eis a