Ética Utilitarista
A ideia de razão muda seu conceito a partir do advento da ciência moderna. Todos os tipos de estudos começaram a se basear pela ciência, bem como, a razão passa a ser parâmetro para tudo.
A Ética Racionalista tem como base a razão e nela que se ampara a lei moral, pois a moralidade da ação é determinada em função do dever. A Ética de Kant é um esquema, ela não determina o que se deve fazer.
Segundo Kant o ser humano é portador da espontaneidade, ele escolhe o que quer fazer, se quer comer, andar, iniciar um trabalho ou terminar algo, portanto, o homem é livre, tem plena consciência para preencher suas necessidades. Essa escolha ou vontade é basicamente uma vontade boa e essa vontade boa existe quando agimos por uma inclinação determinada pela razão.
Para Kant liberdade é ser capaz de domar seus desejos. Quando nos, seres humanos, fazemos o que desejamos, não somos livres, pois segundo o filosofo, quem vive para realizar desejos, não é livre.
A partir do breve resumo sobre a ética racionalista, devemos analisar, como base, Kaspar Hauser, um jovem alemão que foi mantido em cativeiro subterrâneo, da infância a adolescência, privado de contato social e sem qualquer possibilidade de reconhecer o real conhecimento do mundo, até que seu sequestrador o liberta.
Depois desta cruel experiência, o comportamento da vitima sequestrada naturalmente há uma crítica à ética racionalista. Hauser não se identifica como um membro da sociedade, ele não reconhecia os valores respeitados pela mesma. A vítima não compreendia a inveja, a bondade, o perigo, a ganancia e a maldade humana, pois quando esteve em cativeiro, não tinha contato com o mundo externo, com nenhuma pessoa, nem com a natureza, se alimentava apenas de pão e água. Desta maneira, podemos concluir que Kaspar não tinha inclinações à moralidade, pois ele se mostrava indiferente a qualquer atitude de outros indivíduos.
A uma condição animal Kaspar Hauser se assemelhava, diferente do que