O primeiro capítulo começa com uma introdução por parte do autor sobre o que é a ética, “aquilo que nos convém”. É-nos contada a história de Heitor, um herói que foi retratado na obra de Homero “Ilíada”. Esta mesma história é comparada com a das térmitas em África. Estas térmitas são programadas para proteger os seus. Mas por outro lado, Heitor não foi programado assim. Por um lado, Heitor podia não ter protegido a sua cidade de Aquiles, mas fê-lo na mesma, mesmo sabendo que Aquiles era um guerreiro mais forte e que a sua morte era algo provável. Mas ainda assim escolheu faze-lo, ao contrário das térmitas, que se pode dizer que foram feitas para proteger os seus formigueiros, sacrificando-se. É esta a grande diferença entre Heitor e as térmitas: Heitor é livre de fazer o que escolhe fazer, enquanto as térmitas não o são, pois “nasceram” para defender os seus. Por isto que se diz que Heitor foi um homem corajoso pois escolheu enfrentar Aquiles (defender a cidade), mesmo podendo escolher não o fazer. Como conclusão, neste capítulo é-nos dada a ideia de que somos livres, e que podemos escolher o que fazemos, mas não podemos fazer tudo o que queremos, ou seja, não somos omnipotentes. O autor explica também que não somos livres de escolher o que nos acontecer, tal como uma constipação ou um acidente de automóvel. Não escolhemos que isso nos aconteça, mas somos livres de escolher como