Resenha: o despertar de uma vida
FICHA TÉCNICA
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Nome original: Mockingbird don’t sing
Diretor: Harry Bromley Davenport
Elenco: Michael Lerner, Joe Rebalbuto, Jack Betts, Ben Messmer, Melissa Errico, Sean Young, Tarra Steele, Kim Darby and Laurie OBrien
Roteiro: Daryl Haney
Trilha sonora: Mark Hart
Duração: 95 minutos
Ano: 2001
País: EUA
Gênero: Drama
O filme começa com imagens de um bebê sozinho em um quarto em uma cadeira com um penico embaixo. Esse bebê vai crescendo, mas continua preso a essa cadeira e dormindo em um berço. O pai da criança entra apenas para alimentá-la e age com bastante agressividade. A mãe é cega devido a uma catarata e não se envolve nessa situação. O pai havia prometido a ela que quando a menina completasse os 12 anos, eles procurariam ajuda. No entanto, não cumpriu a promessa, o que fez com que decidisse fugir com sua filha quando esta tinha quase 14 anos.
Como forma de sustento, tentou buscar ajuda no serviço de assistência social, quando notaram que havia algo estranho com Katie, sua filha. Assim, iniciaram as investigações e o caso foi imensamente explorado pela mídia: o caso da menina que havia sido mantida presa durante 13 anos, não tendo sequer aprendido a falar.
Ainda com o caso sendo julgado, o pai se suicida, deixando um bilhete com os dizeres: O mundo nunca entenderá. Enquanto a mãe é julgada, Katie é mantida em um hospital e diversos pesquisadores têm interesse em estudá-la, especialmente, em relação a estudos sobre aquisição da linguagem.
De acordo com a hipótese de Lenneberg, existe o período crítico para aquisição de linguagem que termina na puberdade. Katie, com 14 anos, tinha muito pouco tempo até atingir a puberdade e terminar esse período.
A pesquisadora Sandra Tannen começa a se aproximar de Katie com o objetivo de estudar sobre o período crítico.
Katie fascina a todos por, apesar de não saber falar, conseguir se comunicar com as pessoas ao seu redor.