Ética para um jovem
De que trata a ética
Neste capítulo, Fernando Savater pretende mostrar ao leitor que o ser humano é livre de fazer o que quiser. O autor começa por referir que existem coisas que nos convém saber e outras não para vivermos da forma que achamos melhor. Mas é evidente que se soubermos mais coisas do que aquilo que nos convém, vamos ter outras experiencias e se calhar viver ainda melhor. Ora então, as coisas que nos convêm vão ser boas e se as usarmos de maneira correcta, pois as cosas boas podem-se tornar más. “Sob certos aspectos são boas, mas sob outros aspectos más” (pag:24) No entanto às vezes, optamos por coisas más para conseguir alguma boa e, as vezes optamos por coisas boas que parecem ser más. Com isto chega-se à conclusão que somos livres de fazermos tudo o que queremos e de tomar as decisões que queremos. Fernando Savater dá o exemplo de alguns animais da Natureza. Eles não são livres porque fazem tudo automatizados. Não são tentados a escolher, é aquilo e pronto! O ser humano não pode escolher o que lhe acontece, mas pode escolher o que fazer perante aquilo que lhe aconteceu. Isso é ser livre!
Capítulo 2
Ordens, costumes e caprichos
Quando escolhemos, podemos optar pela escolha que preferimos. Mas como não podemos escolher o que nos acontece, às vezes optamos por uma coisa que não queremos escolher. Quando tendemos para uma decisão, há factores que vão influenciar a mesma. Existe o factor da preferência mas também existem motivos para optarmos por aquela escolha. Existem três tipos de motivos. As ordens, os costumes e os caprichos. A ordem é algo que nos é imposto sob o qual não questionamos. Os costumes são hábitos que adquirimos através da cultura e tradições, Os caprichos são acções que dependem da nossa necessidade. Tomamos a decisão para satisfazermos a nosso bem estar. As ordens e costumes são impostos em nós sem pedirem autorização. O capricho vem de dentro de nós e, somos livres de fazer o capricho