ÉTICA EM KANT

O que é ético? Como descrever isto?

Kant define o que é ético facilmente. Ética é agir pela liberdade, mas o que é liberdade? Liberdade é agir pela sua própria escolha, isto é, a razão, onde sua racionalidade sobrepuja as causas externas do indivíduo. Hoje é consueto engendrarmos leis para si próprios para legitimar alguma ação nossa. É o caso da egrégia frase latina “carpe diem”. Este excerto foi propalado nos últimos anos do império romano, com as invasões bárbaras, os romanos com medo do seu futuro, tinham esta máxima como prática. As pessoas não se planejavam para o futuro, pois ele não existia, a qualquer momento o império poderia ser sobrepujado e profligado pelos inimigos. Na época barroca, os monges tinham como costume, cumprimentar os seus semelhantes com a frase “memento mori”, isto é, “lembre-se da morte”, você é mortal, assim outro respondia “carpe diem”, “colha o dia”, cuide de sua alma, viva hoje como fosse o último para fazer o bem, para se salvar, para ser consumado como individuo que engendrou algo para este mundo. Hodiernamente, o excerto “carpe diem” registrado por muitos em forma de tatuagens ou máximas para uma prática de vida hedonista é consentâneo para as pessoas. Tomam isto para aproveitarem, legitimar a fraqueza externa para dizer não às insuflações extrínsecas a ele e justificar uma vida no qual o dia de hoje é importante fazer o que podemos ao máximo, no entanto, não lembram do amanhã. Isto é o ápice do profligamento da sociedade, o dia de amanhã não importa, significa não plantar para não colher futuramente, lembrando que “carpe” significa “colher”, assim, colha o máximo de hoje e não plante o amanhã, pois ele não existe. Este molde ostenta a falência do futuro e a não perspectiva do que vem pela frente.
Esta frase “carpe diem” que um dia significou fazer o bem ao máximo, pois não pode existir o amanhã, hoje ele demonstra retirar o máximo deste mundo, existe uma clara contrariedade. Assim Kant coloca exemplos hodiernos nos quais