ética de Immanuel Kant
Poucos são de fato aqueles que se destacaram quando se trata da disciplina Ética. Entre estes poucos temos Immanuel Kant que, junto com Aristóteles, são os maiores destaques do pensamento ético.
Kant (1724-1804) foi um filósofo prussiano, considerado geralmente como o último grande filósofo dos princípios da era moderna, representante do iluminismo, uma de suas maiores influências. Para entendermos melhor os posicionamentos mais marcantes de Kant, torna-se imprescindível uma busca no processo histórico em que se encontrava, justificando suas principais influências e o dilema em que o mesmo se encontrava: Racionalismo e Empirismo.
Racionalismo foi um movimento filosófico e histórico que começou com Descartes (1596-1650) e seus principais seguidores são: Nicolas Malebranche, Baruch Espinosa, G.W. Leibniz e Christian Wolf.
O Empirismo foi também um movimento histórico filosófico, que se iniciou com Francis Bacon e seus seguidores: Thomas Hobbes, John Locke, Berkeley e David Hume.
Kant se encontra na fase final desses dois grandes movimentos e é herdeiro direto deles, além de ser o criador de uma nova tendência e influência filosófica . Para Kant tanto os racionalistas como os empíricos estavam certos em parte. Afirmava que os racionalistas tinham esquecido a importância da experiência dos sentidos, enquanto os empíricos não quiseram ver que a razão co-determina nossa concepção de mundo.
Ao contrário de David Hume, Kant tem como elemento componente da razão humana a lei da causalidade. Esta, explica ele, é eterna e absoluta, simplesmente porque a razão humana considera tudo o que acontece dentro de uma relação de causa e efeito. A lei da causalidade está na natureza e não e nós mesmos.
Kant explica que não podemos saber com certeza como o mundo é “em si”. Só podemos saber como o mundo é “para mim” e assim para todos os homens. Essa diferença é a mais é a mais importante contribuição de Kant para a filosofia.
Kant