Ética, caráter e competição
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Não se tem como negar que o mundo sempre foi revestido pela competitividade. Desde os primórdios - não só esta - mas a espécie humana vive em uma intensa competição, ou quanto aos alimentos ou quanto à reprodução ou quanto à sobrevivência. O fato de em muitos casos o homem esquecer facilmente do outro é o que torna tudo mais individualista. Porém, para evitar que essa ideia seja firmada perante a sociedade, surge à ética. Seu principal objetivo é buscar uma melhor forma de se viver e é partir desse intuito o qual esse ramo da filosofia aparece como uma espécie de pan-ótipo para aqueles que colocam em primeiro lugar a vitória, isto é, ao esquecer-se do lado humano em uma competição, por exemplo, o homem tem a ética como uma observadora, fazendo-o refletir sobre os seus atos. Em casos como esse e em outros, ela ajuda na formação do caráter que é uma característica relativa à maneira de agir e de reagir. Segundo significado grego da palavra, a ética é aquilo que pertence ao caráter. Dessa forma, conclui-se que um indivíduo de bom caráter certamente possui para si o significado da ética e consegue traduzir esse fato através do seu dia a dia principalmente em situações que exigem competitividade entre um grupo de pessoas.
O personagem do filme que ganha o título de Júlio César, Deepak Metha, apresenta um comportamento o qual acaba se relacionando com a frase: “o homem é fruto das suas escolhas”. Logo no começo do filme, é possível ver, durante o turno da noite, vários meninos brincando uns com os outros no corredor, outros escutando música e outros estudando a matéria. Porém, Deepak fica em seu quarto lendo um livro cujo personagem principal chama a sua atenção e mesmo com a advertência por parte do Professor, William Hundert, sobre a não cobrança daquele assunto na matéria lecionada, ele confirma já saber de tal fato. A partir disso, é possível ver que ele se destaca por optar em conhecer sobre algo o qual não será cobrado na sua vida acadêmica, ou seja, a