ÉTICA - ARTIGO

 A PRÁTICA DO FEEDBACK
Equívocos na prática do feedback geraram algumas demandas para análise da Comissão de Ética da CAIXA. Os motivos variam: atitudes consideradas como falta de respeito a pretexto de sinceridade; discriminação; dispensa do cargo de confiança, sem que as razões sejam previamente levadas ao conhecimento do empregado. Vale lembrar que feedback é a informação que obtemos a partir da reação do nosso interlocutor à mensagem comunicada e, na gestão de pessoas, tem por objetivo mostrar ao empregado como ele é visto pelo gestor e também pela equipe a qual pertence.
Essa não uma prática fácil, reconhece-se, porque de um lado pode-se ter um funcionário que superestima o próprio desempenho e de outro um chefe que usa essa ferramenta como uma mescla de críticas excessivas e elogios superficiais ao subordinado, por motivos puramente pessoais.
O desempenho individual está relacionado à motivação para a realização das tarefas e à aplicação do próprio potencial para alcançar os resultados definidos pela Área. Nem sempre somos capazes de reconhecer as deficiências que nos são próprias, por isso a avaliação dos outros também serve de parâmetros para que possamos melhorar a nossa performance. Essa é uma das qualidades fundamentais do empregado que se destaca pelo seu desempenho, pela sua auto-eficácia, e isso inclui a predisposição para aceitar feedback.
Os argumentos utilizados no feedback devem ser baseados em critérios bem definidos, de modo a provocar mudança de comportamento. Não é um julgamento da pessoa o que se faz naquele momento. A eficácia do feedback depende de fatores tais como: assertividade, autenticidade, oportunidade e também do preparo do gestor. Esse preparo é conseguido por meio do autodesenvolvimnto; da reflexão sobre o seu comportamento relativamente à condução da equipe e do desempenho da mesma, levando em conta a motivação e as características pessoais de cada um dos integrantes; as metas estabelecidas