Ética ambiental
Ao falar de Ética do Ambiente, devemos reflectir sobre as relações entre o comportamento humano e as sequelas dessa intervenção no ambiente, que de um modo geral se designa como conceito de natureza.
A relação do Homem com a natureza sofreu uma enorme alteração ao longo dos tempos. Primitivamente os Homens tinham como único e importante objectivo, a sobrevivência, mais tarde, a evolução da civilização permitiu ao Homem coordenar as energias naturais ao seu dispor para a transformação e reutilização dos recursos naturais.
A modernidade conduziu a um novo paradigma, já não albergava tirar proveito da natureza mas de a subjugar.
A actos humanos iniciaram, assim, a ter um impacto violento na natureza, quais efeito ainda não são totalmente previsíveis, mas consideram-se dramáticos. Reporte-se a poluição, o consumo energético que procura especialmente matéria-prima como petróleo e o carvão, resultando na contaminação dos oceanos, o ar, as terras, os rios e os lagos. A extinção de inúmeras espécies de animais e vegetais, cujo desaparecimento é irreversível. As enormes porções de dióxido de carbono libertadas para a atmosfera que origina um efeito de estufa, a consequente destruição da camada de ozono e a desflorestação das maiores florestas mundiais, são as principais evidências da falta de ética ambiental corrente.
É neste âmbito que surge uma nova consciência tanto a nível racional como jurídico: direito penal na protecção das gerações futuras. Iniciou-se nesse momento a ter um conhecimento clarificado dos malefícios da acção humana.
Em última instância é a sobrevivência da própria humanidade e dos restantes seres vivos que está em causa, logo, o homem deve agir de modo a que os efeitos da sua acção sejam compatíveis com a permanência da vida humana na Terra.
Desta forma o progresso e o crescimento das metrópoles deverão ser movidos de um modo sustentável, aplicando os seguintes aspectos: os recursos renováveis não devem ser utilizados a um