Criciuma
No século XVIII, o governo imperial cedeu a concessao de sesmaria ao nobre Jerônimo de Castro a, com o intuito de desenvolver a agricultura, a criação de gado e por fim, o extrativismo vegetal e, ao mesmo tempo, povoar e colonizar o território. Durante longos anos, a região permaneceu sem colonizadores para o desbravamento da região. A fundação de Criciúma aconteceu somente no final do século XIX, durante o ciclo da imigração europeia. A data de 6 de janeiro de 1880 é considerada como da fundação e início da colonização do município, com a chegada das primeiras famílias de imigrantes procedentes da regiao de veneza e treviso da Itália, eram aproximadamente 139 pessoas, esses imigrantes, apesar de encontrarem muitas dificuldades, foram responsáveis por desbravar a região, construindo casas, estradas e escolas e tendo no princípio a agricultura como principal atividade econômica.
Em 1890, chegam a região imigrantes alemães e poloneses, que junto aos italianos, e também aos descendentes de portugueses oriundos da região de Laguna, contribuem de forma decisiva no desenvolvimento do município.
Em 1913, tem início o ciclo do carvão, com a descoberta das primeiras jazidas do minério. Este fato foi o grande propulsor do desenvolvimento econômico do município, gerando empregos e atraindo investimentos, tendo seu auge entre as décadas de 1940 a 1970. Durante este período, Criciúma ficou conhecida como a “Capital Brasileira do Carvão”.
A emancipação de Criciúma ocorre em 1925, com o seu desmembramento da comarca de Araranguá.
A partir de 1947, a indústria cerâmica passa a desenvolver-se no município, assumindo papel de fundamental importância no contexto econômico da região, elevando Criciúma a um dos grandes polos produtores mundiais, sendo a cerâmica criciumense reconhecida pela sua qualidade.
Com uma economia diversificada, um povo aguerrido e empreendedor, Criciúma figura hoje como uma cidade em franco desenvolvimento, sendo uma das principais cidades