Ética ambiental

1 – INTRODUÇÃO

Com a Revolução Industrial, o crescimento econômico evoluiu em grande proporção, e para esta evolução foram necessárias grandes quantidades de energia e o consumo de recursos naturais. Devido a essa exploração intensiva do meio ambiente e uso desenfreado dos recursos naturais, nunca foi tão flagrante a perspectiva da proximidade de uma ampla mudança de comportamento na sociedade, tal como vem ocorrendo nas últimas décadas, em função do risco de possíveis catástrofes provocadas, sobretudo, pela atuação do ser humano na natureza.
A velocidade da destruição das matas, da poluição das águas, do solo, do ar, o ritmo da extinção das espécies, tudo faz com que a ecologia passe a representar uma das maiores-senão a maior-preocupação da humanidade neste início de milênio. E as empresas que quiserem uma vida longa no mercado deverão buscar novos modelos de desenvolvimento e criatividade, mudando atitudes e valores, através de processos que têm como princípio a sustentabilidade ambiental.

2 - ÉTICA AMBIENTAL E O FUTURO DAS EMPRESAS 2.1 - A ÉTICA E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

É natural a aspiração humana ao desenvolvimento, sem ambições o homem vegeta. Desiste de viver aquele que não luta por nada, que não tem interesses ou objetivos, pois a convicção da possibilidade de realizar os sonhos é o que mantém a humanidade em curso.
Predestinada a dominar a natureza e os seres irracionais, a criatura humana assumiu as rédeas do progresso, mas talvez tenha se desviado da essência nesse percurso. As descobertas científicas e o incremento tecnológico fizeram-no potencializar a capacidade de transformação e nada mais se mostra suficiente para aplacar a ânsia consumista. Tudo é descartável, tudo se torna obsoleto e a corrida rumo ao desenvolvimento não tem linha de chegada.
Assim, o desenvolvimento industrial passou a utilizar e explorar gradativamente mais o meio ambiente, novos mecanismos e formas de produção, acrescidos da exploração intensiva e