Émile Zola, j'accuse
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas
Trabalho com base no texto de Émile Zola
Juiz de Fora
2013
Hanna Serra e Luísa Bertini
Trabalho com base no texto de Émile Zola
Primeiro trabalho em grupo pela disciplina As humanidades como Campo de Conhecimento. Orientado pelo professor Eduardo Antônio Salomão Condé, o trabalho tem como objetivo a leitura e a interpretação do texto.
Juiz de Fora
2013
1-Introdução
Nascido em Paris no ano de 1840, o escritor Émile Zola foi consagrado o criador e representante da escola literária naturalista, na qual tem como símbolo a obra “O romance experimental” de 1880. Porém, a primeira e de grande repercussão obra naturalista foi “Thérese Raquin”. Quatros anos depois da publicação do seu artigo J’Accuse, o escritor veio a falecer em sua cidade em 1902 na sua própria residência por grande inalação de monóxido de carbono proveniente de uma lareira. Porém, muitos acreditam em um possível homicídio.
O texto J’Accuse (Eu acuso!), publicado na primeira página pelo jornal parisiense L´Aurore em 13 de janeiro de 1898, foi consagrado como um alerta ao falho sistema judiciário. Nela, Zola faz uma defesa brilhante e mostra grande indignação pelo fato de que o capitão Alfred Dreyfus, um oficial francês e judeu, teria sido acusado injustamente de traição à pátria e acusado a prisão perpétua. Tudo em forma de carta aberta ao presidente da República, M. Felix Faure.
As principais características do artigo é a acusação ao governo francês de antissemitismo, ou seja, de que o governo francês tenha tido preconceito ou hostilidade contra o capitão por ele ser judeu, baseando-se contra seu histórico étnico, cultural e religioso. Além de evidenciar o querer de reverter às injustiças cometidas fazendo com que os verdadeiros culpados os cumpra.
Inspirado em um dossiê fornecido pelo escritor Bernard Lazare, em 1896,