Émile durkhein
Para Émile Durkheim a atitude dos indivíduos está condicionada a sociedade a qual ele está inserido e aos fatos sociais que ele vive. Tais fatos sociais exercem um “poder coercitivo”, que se sobrepõe a sua vontade individual. Para Durkheim, o individuo age deste ou daquele modo, seguindo padrões (pré) estabelecidos pela sociedade. Deste modo, acredita-se numa sociedade integrada, onde os indivíduos que participam do mesmo grupo, tendem a se manter integrados, compartilhando assim, dos mesmos valores, crenças, normas e condutas.
Durkheim culpa os desvios de condutas sociais existentes, a ausência de normas claras e ao enfraquecimento da estrutura da sociedade.
A sociedade ideal se torna frágil por não impor limites aos indivíduos que segundo Durkheim, eram cheios de desejos ilimitados (ganâncias, paixões e até mesmo o suicídio). Para tanto, como liberal, não pensava no uso de força ou de ações repressivas, pois a sociedade é tão forte que a individualidade quase desaparece. Neste contexto, para que os indivíduos possam viver em harmonia e para que a necessidade individual não se sobreponha a necessidade coletiva, a Declaração Universal dos Direitos Humanos e Declaração dos Direitos da Virgínia, surgem com a difícil missão de fazer valer o direito do individual de cada pessoa dentro do convívio social.
Não há uma maior valorização daquilo que é coletivo, mas sim do que é individual, do individualismo propriamente dito, valor essencial – como sabemos – para o desenvolvimento do capitalismo. Contudo, apenas enquanto observação, é importante dizer que, ainda que o imperativo social dado pela consciência coletiva seja enfraquecido numa sociedade de solidariedade orgânica, é preciso que este mesmo imperativo se faça presente para garantir minimamente o vínculo entre as pessoas, por mais individualistas que sejam. Do contrário, teríamos o fim da sociedade sem quaisquer laços de solidariedade
Desse modo, apontamos as principais aproximações dos