Emile Durkhein
Biografia:
Nasceu na Épinal – interior da França – formou-se em 1882, com 24 anos. Era descendente de família judia.
Fundador da escola francesa, posterior a Marx.
Lecionou Sociologia em Bordéus ( primeira cátedra dessa ciência criada na França)
É reconhecido como um dos melhores teóricos do conceito coesão social. Autor de várias obras.
Morreu em Paris em 1917.
Apesar de Comte ser considerado o pai da Sociologia, e dado a esse nome, Durkhein é apontado como um dos seus primeiros grandes teóricos. Ele e seus colaboradores se esforçaram para emancipar a sociologia das demais teorias. Em seus livros sua maior preocupação foi definir com precisão o objeto, o método e as aplicações dessa ciência.
Foi uma espécie de criador da sociologia acadêmica e de um método particular de estudar sociologia que influenciou a sociologia americana e européia durante todo o Século XX – o chamado funcionalismo e seus desdobramentos.
Alguns autores como: Saint- Simon (socialista utópico), Comte (positivista), Kant (racionalismo/idealismo/liberalismo), Hebert Spencer (modelos biológicos nas ciências sociais), Alfred Spinas (problema da consciência coletiva), Wihelm Wundt (antropologia, estudos das religiões e culturas antigas) o influenciaram.
Influenciou toda a elite francesa e parte da elite européia da época.
Para Durkhein, a sociologia tinha por finalidade não só explicar a sociedade como também encontrar soluções para a vida social. A sociedade como todo o organismo, apresentaria estados normais e patológicos, isto é, saudáveis e doentios.
Estado normal (saudáveis) - é aquele fato que não extrapola os limites dos conhecimentos mais gerais de uma determinada sociedade e que reflete os valores e as condutas aceitas pela maior parte da população.
Estado Patológico (doentios) – é aquele que se encontra fora dos limites permitidos pela ordem social e pela moral vigente. Os fatos patológicos, como as doenças, são considerados