Émile Durkheim

Durkheim trabalhava com os “Fatos Sociais”. Iniciou seus trabalhos com a reflexão e reconhecimento da “Consciência Coletiva”. Nesse principio, o homem adquiriria seus hábitos e costumes característicos diante do convívio social. A esse fenômeno, ele deu o nome de “Socialização”. A consciência coletiva seria formada durante a socialização e seria formada por nossos pensamentos que serviriam para orientar como devemos agir e nos comportar perante a sociedade. A esse conjunto de ideias, Durkheim dá o nome de “Fatos Sociais”. Propôs um método para a Sociologia que consiste no conjunto de regras que o pesquisador deve seguir para realizar suas pesquisas. Este método enfatiza a posição de neutralidade e objetividade que o pesquisador deve ter em relação à sociedade: ele deve descrever a realidade social, sem deixar que suas idéias e opiniões interfiram na observação dos fatos sociais. Ele tratava os Fatos Sociais como “coisas”. São as maneiras de agir, pensar e sentir do individuo e não podem ser atreladas a fenômenos orgânicos ou psíquicos. Procurou desenvolver o conceito de que o homem age em conjunto e em resposta a uma série de fatores sociais. Os fatos sociais se apresentam constantes em diversos períodos históricos. Ele ainda destaca os atos praticados pela cultura da sociedade e fala sobre o suicídio, que requer um estudo sociológico por ser recorrente em todas as civilizações e em todas as épocas. O suicídio, para ele, é “todo o caso de morte que resulta, direta ou indiretamente, de um ato, positivo ou negativo, executado pela própria vítima, e que ela sabia que deveria produzir esse resultado”. A Sociologia busca estudar o processo social desse fenômeno que age tanto nos indivíduos isolados, quanto na sociedade. Há três tipos de suicídio: Egoísta, quando o individuo se distancia da sociedade, pois suas relações perdem o valor, e diante disso não encontra motivos pra viver; Altruísta, que a pessoa se sente no dever de fazer, confundindo-se a vida individual