nenhum
BREVE HISTÓRICO A RESPEITO DO TRABALHO DA MULHER
1.1 – EVOLUÇÃO DO TRABALHO DA MULHER NO EXTERIOR
A atividade produtiva evoluiu de forma significativa na humanidade. Se antes éramos nômades, em busca do alimento diário com utensílios bastante simples, hoje além de não sermos mais nômades produzimos o alimento necessário e mais uma infinidade de bens e serviços que satisfazem muito além das necessidades biológicas. Estas necessidades são relativas ao grau de evolução da civilização e das muitas comodidades que vieram com ela.
A evolução determinou também o modo de produzir e a utilização daquilo que se precisa para produzir algo. As máquinas eram poucas e as fontes de energia provinham basicamente da força humana e da tração animal ou ainda de quedas d’água. Nesta situação, de pouca técnica, a força física era um atributo importantíssimo para o trabalhador. Com a tecnologia e a descoberta da máquina a vapor e do motor de combustão interna, a humanidade vislumbrou ganhos extraordinários de produtividade e passou, cada vez mais, a acreditar na tecnologia para resolver seus problemas, sobretudo os ligados à produção de bens e serviços, e com o uso crescente de máquinas e de energia, deslocou-se muito a importância atribuída ao homem, para os equipamentos e para a tecnologia.
A energia vinda do homem e do animal passou a ser substituída pela energia do petróleo, do carvão e da eletricidade. O atributo da força física do trabalhador perdeu espaço para a capacidade de aprendizado e gerenciamento. A grande vantagem do homem sobre a mulher passou, então, a ser cada vez menor. Cada vez mais as mulheres ocupam espaços antes restritos aos homens em profissões e cargos onde não havia representantes do tal “sexo frágil”. As lutas pela igualdade dos sexos somente puderam obter sucesso porque o argumento da capacidade de produzir caiu por terra. Não haveria protestos capazes de mudar a sociedade e seus paradigmas se as mulheres não provassem que são