Émile Durkheim: Vida, Obras e Ideologia
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David Émile Durkheim nasceu em 1858 em uma pequena cidade francesa chamada Épinal, a qual só deixou para estudar na Escola Normal Superior de Paris. Descendente e filho de rabinos, Durkheim nasceu e cresceu em um ambiente onde foi possível estudar a ciência que visava criticar e analisar as diversas formas de instituições, ainda que esta fosse a religião. Até então, somente alguns pensadores tramitavam sob a ideia de como as sociedades poderiam manter sua integridade e coerência na sociedade, porém Émile fora um dos primeiros que tomou este objetivo como uma fonte de estudo. Transferiu-se para Sorbonne em 1902 e com ele levou um grupo de pensadores com o qual foi possível desenvolver sua ideologia, e apoiado pela grande estrutura da maior faculdade francesa da época, criou o primeiro departamento europeu de sociologia, tornando-se o primeiro professor de sociologia do país. Já considerado por muitos como um dos maiores nomes da sociologia contemporânea, o contexto favoreceu o afloramento da posição ativista de Durkheim, que assistindo a derrota da França na guerra franco-prussiana decide publicar obras investigando a sociedade com o objetivo de concretizar a Sociologia, e distingui-la da psicologia e da filosofia política; dentre as principais podemos citar: O Suicídio (1897), As Formas Elementares da Vida Religiosa (1912) e Da Divisão do Trabalho Social (1892) sua tese de doutorado e declaração fundamental da natureza da sociedade humana e seu desenvolvimento. Em seus estudos – embasados no positivismo - Durkheim definiu com clareza o objetivo da Sociologia, e este é o Fato Social. Sua meta era concretizar o estudo sociólogo, moldar a ciência para que ela fosse analisada a partir de metodologias da ciência pura, assim como Comte (seu maior influenciador). Baseado nesses princípios, o sociólogo desenvolveu duas definições básicas para seu estudo: Instituição: “todas as crenças e todos os modos de conduta estabelecidos