Émile Durkheim- Resenha Crítica
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Émile Durkheim, considerado um dos pais da sociologia moderna nasceu na cidade de Épinal, França, no ano de 1858, portanto, é contemporâneo de Max Weber. Estudou na École Normale Supérieure, onde se formou em Filosofia, alguns anos depois ingressou na Universidade de Burdeos como professor de ciência social e pedagogia. A partir deste momento Émile começou a se dedicar ao estudo da sociologia. Durkheim seguiu o positivismo de Comte, por este motivo ele acreditava que o sociólogo precisava manter certo distanciamento do seu objeto de estudo, livre de sentimentos como paixão e preconceito, estudando os fatos sociais como objetos. Por ser positivista, o uso da estatística, observação e comparação são imprescindíveis para que o sociólogo desenvolva uma teoria e tire conclusões. Algumas de suas principais obras são: A Divisão do Trabalho Social (1893), O Suicídio (1897), A Educação Moral (1902), dentre várias outras. No livro A Divisão do Trabalho Social, Émile Durkheim começa o primeiro capítulo explicando o sentindo da palavra função, e cita dois exemplos de como a palavra “função” pode ter sentido, ambos os exemplos sendo de atividade do organismo. O primeiro de função no sentido de movimentos vitais, sem conseqüências -função de digestão- e o outro na relação desses movimentos vitais com necessidades do organismo, como a digestão tem a função de incorporar substâncias líquidas e sólidas a reparar sua perda no organismo. É nesse segundo sentido de função que se estabelece o questionamento sobre qual é a função da divisão do trabalho, se ela existe e em que consiste. Aparentemente é simples definir o papel da divisão do trabalho, pois ela é responsável pelo aumento da força produtiva e da habilidade do trabalhador, sendo assim a condição necessária para o desenvolvimento intelectual e material das sociedades, porém não é. Durkheim então se questiona através de análises como o estudo do número médio de suicídios e dos crimes, se a divisão do trabalho exerce