Édipo rei - resenha crítica
Sófocles, poeta trágico, nasceu no ano de 496 a.C. e morreu em 406 a.C. Por ser filho de um homem rico, recebeu boa educação. Produziu mais de 120 peças, mas restaram conservadas apenas sete completas. A mais antiga é Ajax (450 a.C.). Depois veio Antígona (442 a.C.), Édipo Rei (430 a.C.), Electra (425 a.C), As traquínias (420-410 a.C.), Filoctetes (409 a.C.) e Édipo em Colono (401 a.C.) que é o final poético da tragédia de Édipo.
O livro conta a história de Édipo, que é filho de Laio e Jocasta, rei e rainha de Tebas. Certa ocasião, o oráculo anuncia a Laio que quando tivesse um filho com Jocasta, este o mataria. Com medo de que a profecia do oráculo se realizasse, Laio manda Jocasta entregar seu filho, com os tornozelos perfurados para que não pudesse se locomover, a um pastor da região. No entanto, o pastor, comovido, entregou a criança a outro homem, que por sua vez, levou a criança para o Rei de Corinto (Pólibo), que não tinha filhos.
Depois de crescido, Édipo ouve de um bêbado que ele não era filho legítimo do rei. Desconfiado, vai consultar o Oráculo de Delfos para saber a verdade. O Oráculo não lhe revela os pais verdadeiros, mas apenas que Édipo é destinado a matar o pai e se casar com a própria mãe. Horrorizado, Édipo resolve nunca mais retornar a Corintos.
Nas proximidades de Delfos, ele se depara com a carruagem do Rei Laio. Em meio a uma confusão, Édipo mata o rei, seu verdadeiro pai. Depois acaba chegando à cidade de Tebas, a qual estava sendo atacada por uma esfinge. Édipo consegue decifrar o enigma da Esfinge, libertando a cidade. Depois disso, acaba sendo proclamado rei e se casa com a viúva de Laio, a Rainha Jocasta, com quem tem duas filhas.
Mais tarde, outra praga se abateu sobre a cidade de Tebas. Preocupado, Édipo ordena que Creonte, irmão de Jocasta, consulte o oráculo de Delfos para saber o que poderia ser feito. O oráculo diz que a maldição só acabaria quando