Resenha crítica sobre a obra de édipo rei, sófocles
A lei na época de Sófocles, não eram como as atuais, elas eram feitas pelo costume e tinham que ser rigorosamente cumpridas. Essas leis eram muito respeitadas e estavam intimamente ligadas a moral e religião, sendo uma época em que somente os superiores tinham o dom da escrita e leitura – no entanto, estas leis não eram escritas, apenas do conhecimento popular – tendo este fato como uma maneira de ter uma maior manipulação das massas.
A respeito das leis, na era grega, a figura do pai era extremamente respeita e valorizada, tendo qualquer ato que violasse sua integridade ou honra ou respeito uma severa punição. Assim como a figura materna, não menos importante. O filho que deitasse com quem lhe concebeu era um ato de violação grave gerando não apenas uma punição física, mas também uma punição psicológica e social, sendo um desvirtuado do bando. Isso nos remete à uma analise aprofundada das consequências psicológicas que certas ações, banalizadas pela sociedade, causam aos que comentem crimes de caráter hediondo, em que consiste a análise da história de Édipo e as consequências que seus atos lhe causaram.
De acordo com a história, Laio e sua esposa tiveram um filho. Quando o rei de Tebas foi ao oráculo consultar os deuses, estes lhes dizem que sua família carregará o peso de uma maldição que será concretizada por seu único e amado filho. Sem demora e horrorizado com a profetização, Laio manda matar seu único para que a maldição acabasse incumbindo