èdipo rei e medéia Literatura
Aluna: Ruth de Lucena Souza
1-
Hamartía segundo Aristóteles acontece quando o personagem realiza ações que não é de seu conhecimento e que mais na frente o mesmo sofre ou paga pelas consequências dessas ações, que são quase sempre erros fatais. Em Édipo a hamartía acontece quando o mesmo mata o seu pai (Laio) sem saber, e casa-se com a mãe após desvendar o mistério da esfinge.
A anagnorisis na obra é apresentada pelo conhecimento do erro, ou seja, dos crimes desconhecidos. É quando Édipo através dos três personagens da obra Jocasta:
1-“Ora, não te preocupe com o que dizes: Ouve-me, e fica sabendo que nenhum mortal pode devastar o futuro. Vou dar-te já a prova do que afirmo. Um oráculo outrora foi enviado a Laio, não posso dizer se por Apoio em pessoa, mas por sacerdotes talvez.., O destino do rei seria o de morrer vítima do filho que nascesse de nosso casamento. Mp entanto, - todo o mundo sabe e garante, - Laio pereceu assassinado por salteadores estrangeiros, numa encruzilhada. Quanto ao filho que tivemos, muito anos antes, Laio, amarrou-lhe as articulações dos pés, e ordenou que mãos estranhas o precipitassem numa montanha inacessível. Nessa ocasião, Apoio deixou de realizar o que predisse!... Nem o filho de Laio matou o pai, nem Laio veio a morrer vítima de um filho, morte horrenda, cuja perspectiva tanto o apavorava! Eis aí como as coisas se passam, conforme as profecias oraculares! Não te aflijas, pois; o que o deus julga que deve anunciar, ele revela pessoalmente!”
1 -Èdipo. dominiopublico, p. 35.
2- O mensageiro:
“Mensageiro: Políbio nenhum parentesco de sangue tinha contigo!
Édipo: que dizes?!... Políbio não era meu pai?
Mensageiro: Era-o tanto como eu, nem mais nem menos!
Édipo: E como se explica que meu pai tenha sido para mim o que é um estranho qualquer?
Mensageiro: É que ele não era teu pai, como eu não sou!
Édipo: E porque me considerava, então, seu filho?
Mensageiro: Por que há muitos anos ele te