Árvore de causas
Trata-se de um método baseado na teoria de sistemas, o qual aborda o acidente de trabalho como fenômeno complexo, pluricausal, e revelador de disfunção na empresa, considerada como um sistema sócio teórico aberto. Sua aplicação exige reconstrução detalhada e com maior precisão possível da historia do acidente; registrando-se apenas fatos, também denominado fatores de acidente, sem emissão do de juízo de valor e sem interpretação para retrospectivamente, a partir da lesão sofrida pelo acidentado, identificar a rede de fatores que culminou no AT.
O método utiliza o conceito de variação, entendida como mudança ocorrida em relação ao funcionamento habitual do sistema (indústria, oficina etc..) considerada indispensável a ocorrência do acidente. Utiliza também o conceito de atividade, constituída de quatro componentes: individuo; tarefa; material; meio de trabalho.
Identificado os fatores de acidente, variação e fatos habituais do modo mais exaustivo possível a construção da arvore de não e senão o estabelecimento das ligações logicas existentes entre esses realizados retroativamente a partir da lesão. Esse processo permite ampliar consideravelmente os conhecimentos a respeito dos fatores que participam da ocorrência do acidente, pois obriga a pesquisa das causas interrompidas quando certos fatos, cronologicamente muito anterior á lesão foram esquecidos ou quando o investigador avalia que já dispõe de quadro suficiente coerente e completo do acidente.
Valendo-se dos fatos ou fatores de acidente específicos e pontuais que compõem a arvore é possível identificar fatores mais gerais, denominados fatores potenciais de acidente FPA, cuja presença, como o próprio nome indica aumenta o risco de ocorrência desse fenômeno.
Além disso, por constituírem formulação mais geral elaborada com base nos fatores de acidente apresentam a característica de serem possíveis de identificação em numerosas situações de trabalho que não exatamente aquele