Árque das coisas

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Para os filósofos pré-socráticos
, a"*arché ou arqué*" (ἀρχή; origem), seria um princípio que deveria estar presente em todos os momentos da existência de todas as coisas; no início, no desenvolvimento e no fim de tudo. Princípio pelo qual tudo vem a ser.
Um dos pré-socráticos, Diógenes de Apolônia
, explicou o raciocínio que levou os filósofos desse período à ideia de "arché": * ""[..] Todas as coisas são diferenciações de uma mesma coisa e são a mesma coisa. E isto é evidente. Porque se as coisas que são agora neste mundo - terra, água, ar e fogo e as outras coisas que se manifestam neste mundo -, se alguma destas coisas fosse diferente de qualquer outra, diferente em sua natureza própria e se não permanecesse a mesma coisa em suas muitas mudanças e diferenciações, então não poderiam as coisas, de nenhuma maneira, misturar-se umas as outras, nem fazer bem ou mal umas as outras, nem a planta poderia brotar da terra, nem um animal ou qualquer outra coisa vir a existência, se todas as coisas não fossem compostas de modo a serem as mesmas. Todas as coisas nasce m, através de diferenciações, de uma mesma coisa, ora em uma forma, ora em outra, retomando semprie a mesma coisa.""[1] pensador2 Como foi abordado anteriormente, a Filosofia, como a conhecemos hoje, ou seja, como uma ciência que estuda as inquietações humanas e visa explicá-las de maneira racional, surgiu na Grécia antiga, no século VI a.C, época em que basicamente tudo era explicado e tinha suas origens na mitologia. Fenômenos como um raio, por exemplo, eram tidos como uma manifestação da ira de Zeus, o comandante de todos os outros deuses. Essa explanação “divino-mitológica” para a realidade se chamou, então, cosmogonia. Porém, os pensadores inquietos da época quiseram responder e explicar fenômenos e perguntas como essas de maneira racional e lógica, o que foi identificada como cosmologia. Começa-se, então, a se distinguir o mito da lógica, o que antes era unido (mitologia

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