Álcool no organismo
Efeitos : O consumo de bebida alcoólica produz, além dos efeitos físicos visíveis – como euforia, perda de reflexos, falta de coordenação ou sonolência, em alguns casos –, uma série de reações químicas e metabólicas no organismo. Tudo começa no estômago, que recebe a bebida, absorve parte da água e manda o restante para o intestino. O álcool (etanol) vai para o fígado, que o transforma em outra substância (acetaldeído), enviada então para os rins. Estes, por sua vez, encaminham o produto do álcool para a bexiga, onde ele será excretado. Cerca de 90% do álcool ingerido é absorvido na primeira hora, mas a eliminação demora de 6 a 8 horas. O corpo interpreta o álcool como se fosse açúcar, por conta das calorias (7 kcal por grama). Isso faz com que o pâncreas produza mais insulina para quebrar o açúcar no sangue. Assim, o nível de gicose diminui e a pessoa pode ter uma crise de hipoglicemia.
Segundo estatísticas americanas, a simples ingestão de dois copos de cerveja pode aumentar o tempo de reação (reflexo) de uma pessoa de 0,75 segundo para quase 2 segundos.
Eliminação : Banho gelado, café, água, açúcar, tudo vale na hora de curar a ressaca, cuja intensidade depende da capacidade do fígado de cada um. A dor de cabeça pós-bebedeira, por exemplo, é efeito da vasodilatação. Isso porque o álcool se espalha no sangue até o cérebro e seu efeito pode causar edemas. Como forma de defesa, o corpo expande as veias cerebrais. Já o vômito ocorre porque o álcool irritou a mucosa do estômago. Outra recomendação para casos de bebedeira (não de coma) é procurar combater os dois problemas do álcool: a queda de açúcar no sangue e a desidratação. Por isso, uma boa receita é ingerir um copo de água com 3 a 5 colheres de sopa de açúcar bem misturadas (diabéticos não devem fazer isso). Também é importante não dormir de barriga para cima, para evitar o sufocamento no caso de vômito durante a noite. Na hora de beber, nunca fique de barriga