África
Em termos geográficos e humanos, o continente apresenta duas grandes sub-regiões; a África Setentrional ( do norte) e a África Subsaariana O limite entre ambas é natural, o deserto do Saara.
Logo ao sul do deserto a região conhecida como Sabel é a área de transição entre a África Setentrional e a Subsaariana. Abrange 12 países, num corredor que corta o continente de leste a oeste: Mauritânia, Senegal, Mali, Burkina Fasso, Níger, Nigéria, Chade, Sudão, Eritreia, Etiópia, Dijibuti e Somália.
Na África Setentrional as características físicas e humanas assemelham-se às nações do Oriente Médio, majoritariamente ocupada por povos árabes. A África Subsaariana reúne 47 países ao total, e possui população predominantemente negra, com hábitos, idiomas e religiões encontrados ao norte do continente. Ela representa cerca de 80% do continente, e apresenta os piores índices econômicos e sociais do planeta. Mais da metade dos 961 milhões de habitantes encontra-se abaixo da linha da pobreza – vivem com menos de $1,25 por dia.
Apesar das adversidades frequentemente graves, muitas nações têm feito progressos no que diz respeito ao Índice de desenvolvimento humano, mas muitas vezes foram menosprezados nas décadas mais recentes. Etiópia (11º), Botswana (14º), Benim (18º) e Burkina Faso (25º) estão entre as 25 “principais subidas” (de entre 135 países) em termos de IDH desde 1970, em grande parte devido aos ganhos na educação e na saúde pública. Contudo, a República Democrática do Congo, a Zâmbia e o Zimbabué são os únicos países com valores atuais de IDH inferiores aos de 1970, devido à letal combinação entre conflitos e AIDS que faz baixar a esperança de vida.
A representação feminina nos parlamentos é superior à da Ásia do Sul, dos Estados Árabes ou da Europa do Leste, mas essa realização é prejudicada pelas disparidades de gênero na educação.
Exploração e indústria
Não é de hoje que o mundo está de olho nas riquezas da África, mas cada vez mais a presença