África
CURSO DE PEDAGOGIA
DISSERTAÇÃO
MACEIÓ
2014
MARIANA CORDEIRO WANDERLEY TENÓRIO FARIAS
DISSERTAÇÃO
MACEIÓ
2014
ÁFRICA: UNIDADE E DIVERSIDADE
Os mais antigos fósseis de hominídeos foram encontrados na África e têm cerca de cinco milhões de anos. Esse tipo de hominídeo, que habitava o sul e o leste da África, há cerca de 1,5 milhão de anos evoluiu para formas mais avançadas: o Homo habilis e o Homo erectus. O primeiro homem africano, o Homo sapiens, tem mais de 200.000 anos. O continente africano é um território banhado pelo Oceano Atlântico, pelo Mar Mediterrâneo e pelo Oceano Índico, onde escavações arqueológicas comprovam que lá surgiram os primeiros seres humanos, ou seja, a África foi o berço da humanidade e o processo de ocupação do planeta, indiscutivelmente, teve início lá.
Diante dessas informações, fica inviável concordar com que a África seja um “continente solitário”, isolado de contato com o resto do mundo, visto que, ela como mãe da civilização humana facilitou a potência da diversidade. Sendo assim, fica fácil perceber o mosaico histórico, social e cultural formado ao longo da sua história. No entanto, não era essa a visão da civilização europeia, ela inferiorizava a cultura africana; ao longo do tempo, a África foi caçada, dividida e ocupada pelas potências europeias. Os europeus ignoraram a cultura, reduzindo os africanos a “tribos” que não tinham identidade cultural, não discernindo reinos, povos nem etnias, vendo-os apenas como uma massa estúpida, onde sua vocação era servir ao homem branco, e ignoraram também a escrita africana, onde os colonialistas, apoiados nos missionários, substituíram o alfabeto árabe pelo latino, gerando africanos analfabetos no próprio idioma e alfabetizados no idioma do colonizador europeu. Por esse motivo, deixaram de ser identificados pelo seu grupo cultural e passaram a ser identificados pelo porto onde